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No AM, pacotes de viagens ficam até 30% mais baratos na pandemia
Os preços estão mais baixos, se comparado ao mesmo período do ano passado. Confira opções com destinos partindo de Manaus!

Manaus - A pandemia reduziu significativamente a demanda por viagens. Como consequência, os pacotes de viagens estão entre 20% a 30% mais em conta, partindo de Manaus, em empresas como CVC, Gracco Viagens e Rogetur Agência de Turismo. Os preços estão mais baixos, se comparado ao mesmo período do ano passado, mesmo em períodos de alta temporada como Natal e Ano Novo.
Conforme informações do proprietário da Gracco Viagens, Gracco Silva, alguns destinos tiveram reajustes de preço de 25% a 30%. Entre os meses de maio e junho surgiram tarifas com preços promocionais para viagens futuras no segundo semestre.

Gracco conta que os hotéis tiveram quedas nos preços,
principalmente nos meses de junho e julho onde houve uma oferta maior.
“As vendas de pacotes de viagens começaram a aumentar neste período, inclusive a procura de viagens em família teve uma grande demanda”, revela Silva
Na CVC as passagens partindo de Manaus estão em torno de 30% mais em conta, tanto para destinos nacionais como internacionais, conforme revela Master Franqueado da CVC na cidade de Manaus, Marcio Belmont Barreto.
Durante a pandemia na Rogertur Agência de Turismo, as
passagens aéreas sofreram muitas variações de preço e dependendo do destino, o
custo diminuiu 20%, porém a partir de agosto voltou a subir os preços das
passagens consideravelmente.
“Passagens aéreas sofrem muitas variações dependendo do destino e do mês que o cliente vai viajar, não dá para passar precisamente um preço. Mas variou entre R$ 400 a R$ 800”, diz Roger.
Destinos mais baratos

Na CVC, de acordo com Marcio, destinos como
Recife, Maceió, Natal e Porto Alegre estão com preços bastante acessíveis ao
bolso do consumidor. Em média, um pacote completo com cinco diárias de
hospedagem, com passagem aérea, com saída em período de baixa temporada, sai
por a partir de R$ 1,5 mil por pessoa.
Na Rogertur, Belém, São Paulo e alguns destinos do Nordeste como Recife e Fortaleza estão mais em conta. Mas Roger adianta algo: “As passagens aéreas compradas de forma ‘urgente’, ou seja, no mesmo mês da viagem, os preços são mais elevados, já passagens compradas em média três meses de antecedência são as mais econômicas”.
Destinos do Nordeste são os mais procurados

Na Gracco, CVC e Rogertur os destinos mais procurados são
da região Nordeste como Recife, Fortaleza, Maceió e Natal. Além
de outras regiões como Alter do Chão, Rio de Janeiro e São Paulo.
Hotéis
Na CVC, surgiram várias promoções da hotelaria, principalmente das regionais, com preços bem acessíveis ao bolso do consumidor, inclusive com criança de até 12 anos grátis na acomodação junto com dois adultos pagantes.
Já na Rogertur, não ficou mais barato, ele afirma que os empreendimentos turísticos mantiveram os preços durante a Covid-19.
Prevenção do Coronavírus
Durante a pandemia da Covid-19, Marcio explica que como prevenção do coronavírus, os hotéis já oferecem refeições sem sistema de buffet e companhias aéreas, por exemplo, intensificam formas de embarcar e de viajar com a segurança como principal foco. As regiões turísticas também começam a buscar as certificações lançadas por órgãos internacionais e nacionais de segurança global, os ‘Safe Travels’.
“Na CVC, a prioridade é por fornecedores que tenham esse comprometimento, que sigam protocolos de segurança, que deve permanecer como prática constante nos próximos anos”, ressalta.
Estratégias para não quebrar

Neste período de isolamento social, a Gracco Viagens usou
estratégias para não 'quebrar'. “O Turismo foi um dos setores mais afetados durante
a Pandemia. E assim como em outros empreendimentos, tivemos que investir ainda
mais em Marketing Digital aprimorando técnicas de atendimento on-line, por meio de lives e-cursos”, diz Gracco.
Na Rogertur, a empresa abriu novos canais de vendas on-line e se preparou para a retomada que está sendo de forma gradativa.
“A aérea de Turismo foi a primeira a fechar e com certeza a última a retomar. Nós passamos por um período muito difícil, mas participamos de vários treinamentos on-line e aproveitamos para capacitar a equipe e fechar novas parcerias e investimos no marketing da agência”, explica Roger.
Veja abaixo algumas opções de pacotes de viagens com preços antes e depois da pandemia:

Porto de Galinhas
Operadora: Gracco Viagens
Saída: 22 de outubro
Inclui: Aéreo ida e volta recife, hospedagem em Porto de Galinhas, traslado ida e volta até porto de galinhas, passeio Maragogi
Preço: 12x R$ 99*

Fortaleza + Jericoacoara
Operadora: Gracco Viagens
Saída: 12 de novembro
Inclui: Aéreo ida e volta fortaleza, 2 dias hospedagem Fortaleza, 3 dias hospedagem Jericoacoara, traslado de chegada e saída em Fortaleza traslado ida e volta até Jericoacoara
Preço: 12x R$ 150*
Fortaleza
Operadora: Rogertur Agência de Turismo
Saída: Outubro (5 dias)
Inclui: Aéreo, hospedagem, transfer (Aeroporto-Hotel- Aeroporto) e passeios opcionais
Preço: R$ 1900
Alter do Chão
Operadora: Rogertur Agência de Turismo
Saída: Setembro (5 dias)
Inclui: Aéreo, hospedagem, transfer (Aeroporto-Hotel- Aeroporto) e passeios opcionais
Preço: R$ 1.600
Rio de Janeiro
Operadora: Rogertur Agência de Turismo
Saída: A partir de outubro de 2020 (5 dias)
Inclui: Aéreo, hospedagem, transfer (Aeroporto-Hotel- Aeroporto) e passeios opcionais
Preço: R$ 1800
São Paulo
Operadora: Rogertur Agência de Turismo
Saída: A partir de outubro de 2020 (5 dias)
Inclui: Aéreo, hospedagem, transfer (Aeroporto-Hotel- Aeroporto) e passeios opcionais
Preço: R$ 1600
Porto de Galinhas
Operadora: Rogertur Agência de Turismo
Saída: A partir de outubro de 2020 (5 dias)
Inclui: Aéreo, hospedagem, transfer (Aeroporto-Hotel- Aeroporto) e passeios opcionais
Preço: R$ 1.600
Gramado
Operadora: Rogertur Agência de Turismo
Saída: A partir de outubro de 2020 (5 dias)
Inclui: Aéreo, hospedagem, transfer (Aeroporto-Hotel- Aeroporto) e passeios opcionais
Preço: R$ 2.200
Curitiba
Operadora: Rogertur Agência de Turismo
Saída: A partir de outubro de 2020 (5 dias)
Inclui: Aéreo, hospedagem, transfer (Aeroporto-Hotel- Aeroporto) e passeios opcionais
Preço: R$ 1.900
Como economizar

Conhecer lugares diferentes, experimentar novos sabores e conhecer pessoas com hábitos diferentes são apenas alguns benefícios de uma viagem. O único problema é o custo. Uma viagem pode sair bem cara, caso você não se planeje bem. Por isso, confira algumas dicas de como economizar para viajar.
“Quem planeja as férias com antecedência pode escolher a opção mais interessante e com melhor custo benefício para o seu bolso. Ou seja, não se endivida ou compromete sua saúde financeira com atitudes impensadas. Se a viagem dos sonhos for cara, é válido planejar e poupar para as próximas férias”, diz Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).
Segundo educador financeiro Jeferson Praia, o ideal é se preparar com pelo menos um ano de antecedência. “Este é o tempo necessário para definir orçamento, programação e ainda começar uma poupança”.
O que considerar antes de tomar a decisão
Os preços levantados são válidos para viagens a partir de setembro. Ou seja, ainda não uma vacina eficaz contra o coronavírus.
Por isso, dependendo do destino, o viajante, além de correr risco de contrair o vírus, pode se deparar com pontos turísticos e parques temáticos fechados, dependendo do comportamento da pandemia daqui em diante.
É bom lembrar da nova regra válida para reembolsos ou eventuais cancelamentos de serviços, criada na pandemia e também válida para viagens. A MP 948, editada em abril, liberou os prestadores de serviço da obrigação de reembolsar os valores pagos pelo consumidor, desde que assegurem a remarcação dos serviços, sem custo adicional, taxa ou multa ou, alternativamente, a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos disponíveis na empresa, ou ainda e finalmente, outro acordo seja formalizado com o consumidor.
Somente se não houver acordo algum, a MP obriga que o fornecedor deverá restituir os valores recebidos, atualizados monetariamente pelo IPCA-E, no prazo de 12 meses, contado da data de encerramento do estado de calamidade pública.
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