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Fametro: Pessoas com deficiência falam de inclusão no Ensino Superior
Universitários portadores de deficiência contam suas experiências na instituição

Manaus- Nesta segunda-feira (21) comemora-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência. Isso representa quase 25% da população.
O Centro Universitário Fametro tem buscado oferecer cada vez mais educação e oportunidades para que as pessoas com deficiência possam desenvolver todo o seu potencial.
A universitária paraense Alice Castro Reis tem 25 anos e cursa Design Gráfico. Apaixonada por tecnologia, a jovem sempre sonhou em trabalhar usando computador e não via a hora de estudar na Fametro. “Todo dia quando vinha da escola passava em frente da instituição e sempre dizia pra minha mãe que um dia iria estudar lá”, conta a aluna, que possui múltiplas deficiências, que vão desde a fala, audição e física.
Orgulhosa das conquistas de sua filha, Mauricelia Castro Reis recorda que médicos chegaram a afirmar que Alice jamais conseguiria levar uma vida normal. Até os dez anos de idade, não sentava e falava, mas foi graças à perseverança de sua mãe que ela conseguiu falar as primeiras palavras, deu início à vida escolar, fez curso de informática e agora hoje está prestes a concluir o curso superior.
“Logo no primeiro dia de aula na Fametro, a Alice já contou com uma sala no térreo, com porta larga para passar a cadeira de rodas, banheiro adaptado e com colegas e professores que lhe acolheram. Por isso, sei que quando a Alice vai para a universidade, está indo para a sua segunda casa”, elogia a mãe da aluna.
Egresso do curso de Pedagogia da Fametro, Alciney Silva, de 34 anos, agora se prepara para iniciar a pós-graduação em Psicopedagogia. Natural de Carauari, no interior do Amazonas, o aluno fala com carinho do legado de sua formação. “Só tenho a agradecer aos quatros anos em que estudei na instituição que me acolheu e me ajudou a me profissionalizar”, disse o estudante, que possui deficiência intelectual moderada.
A escolha do curso de Pedagogia não foi por acaso. Alciney revela que foi motivado por ter sido estudante da Educação Especial e Educação para Jovens e Adultos (EJA), modalidades de ensino que oferecem aprendizagem de forma diferenciada ao seu público. “Com a formação na área poderei ajudar outras pessoas com deficiência”, comenta o egresso da Fametro.
Instituição Inclusiva
Além de todo o cuidado em tornar a infraestrutura de todas as suas unidades mais acessível para quem tem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida, incluindo uma parada de ônibus inaugurada recentemente na avenida Constantino Nery.
O Centro Universitário Fametro busca apostar na formação de seu quadro de colaboradores, que são treinados em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e, ainda, possui dez intérpretes que fazem o acompanhamento de alunos com deficiência.
A instituição oferece um ensino inclusivo também através do uso de ferramentas que auxiliam a aprendizagem que estão na Sala Multimeios, onde os alunos têm acesso a dicionários de Libras, impressora em Braile, computador com programa de voz, pranchetas com lupa e de escrita tátil.
*Com informações da assessoria
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