Gramophone
Renan Haijin lança primeiro álbum nas plataformas digitais
O primeiro álbum, intitulado "Haijin", foi contemplado pelo Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais - Lei Aldir Blanc

Manaus - Em meio a pandemia do novo coronavírus, alguns artistas tiveram que se reinventar, outros enxergaram na dificuldade a oportunidade de mostrar um pouco mais do próprio trabalho, levando arte, cultura, e entretenimento a quem teve que encarar o isolamento social por conta do vírus.
É o caso do músico e produtor Renan Haijin, de 29 anos, que resolveu apostar no projeto paralelo ao da banda Gramophone, e lançou o primeiro álbum, intitulado "Haijin", contemplado pelo Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais - Lei Aldir Blanc.
Com cinco faixas, o álbum conta com participações especiais de Gabi Farias, Dan stump, Ramon Marola e Andrei Ambrósio. O trabalho promete embalar a trilha sonora das festas de fim de ano e poderá ser conferido nas principais plataformas digitais.
O guitarrista da banda Gramophone destaca o cuidado e carinho que teve para produzir cada faixa do álbum que leva o próprio sobrenome.

“É o meu primeiro álbum, estou muito feliz porque são canções que eu tenho há muito tempo guardado. Umas a gente já chegou a gravar na Gramophone, como 'Migalhas de Amor' e 'Mantenha a Distância' são músicas muito pessoais. Troquei uma ideia com a galera e pedi pra que fosse feita com todo carinho do jeito que eu tinha imaginado, do primeiro arranjo, porque tem uma importância muito grande", disse.
Identidade visual
O compositor adianta que a identidade visual é diferente de tudo que o público já viu como guitarrista da banda Gramophone.
“A gente acabou criando uma identidade visual que não se encaixava na proposta da Gramophone, cada vez mais foi surgindo uma vontade de fazer um projeto, sem perder as composições e ideias que são coisas que eu acredito e consumo particularmente” enfatizou.
Haijin revelou ainda que foi lançado um mini documentário sobre os bastidores da produção do álbum, e citou um time de profissionais por trás do projeto de criação, de diferentes áreas da arte, cultura, produção e entretenimento.

“O processo criativo foi muito louco, porque parte dessas músicas eu fiz quando tinha 15, 16 anos, tinha muita coisa melódica que naquele momento eu escutava, só que a composição, para, mim era como se fosse um ‘flashback’ do que eu vivi naquele momento. Então, o desafio foi refazer e harmonizar os arranhos, pra poder entrar na proposta do que a gente queria nesse álbum”, disse.
Inspirações
Sobre as inspirações, Haijin disse que o público pode esperar algo novo, diferente do trabalho que desenvolveu na Gramophone.
“As minhas maiores inspirações têm vindo da galera do R&B, dos artistas pouco conhecidos na internet que fazem arranjos ao vivo, que eu curto pra caramba, e claro do Justin Vernon, líder da banda Bon Iver, foi uma das maiores inspirações, ele e a sonoridade da Billie Eilish. A proposta do álbum é que ele fosse um folkie, mas que não fosse um ‘folkie limpo’ como o público já conhece, ele vem com uma proposta com folkie meio psicodélico”, afirmou.
“O público pode esperar algo novo, diferente do estilo da Gramaphone, é uma parte minha que poucas pessoas conhecem. Estou ansioso para conhecer o público que vai abraçar o projeto de uma maneira muito massa.”
*Com informações da assessoria
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