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Policiais prendem ‘Stallone’, acusado de ‘passar’ drogas e celulares em presídio

Agentes penitenciários capturaram o gato ‘Stallone’, 4, quando tentava entrar com objetos não autorizados no presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza em plena festa de Réveillon, no município de Arapiraca, no Estado de Alagoas.
O ‘bichano’ é suspeito de favorecer a fuga de presos com fornecimento de drogas, materiais de áudio-escuta e ferramentas.
Durante as comemorações de fim de ano, ‘Stallone’ foi flagrado portando serras, brocas, fone de ouvido, cartão de memória, celular, baterias e um carregador de telefone móvel presos em seu corpo.
De acordo com o boletim divulgado pela Polícia Militar de Alagoas, o esquema do ‘bichano’ incluía quatro miados para não levantar suspeita e três em caso de perigo.
Até ser flagrado pelos policiais, ‘Stallone’ entrava e saía nos momentos em que havia a troca de turno na segurança do presídio para ‘entregar’ os materiais aos ‘comparsas’.
Tudo ia bem, até que um agente carcerário suspeitou das constantes visitas noturnas e resolveu ‘melar o esquema’. Olhando o gato de perto, o policial percebeu que ‘Stallone’ trazia no corpo todo enrolado o material apreendido.
Percebendo que ia se dar mal, o gato furioso ainda chegou arranhar o braço dos agentes e tentou miar três vezes (alerta de perigo), mas foi impedido pelo pessoal da cadeia pública e acabou ‘indo em cana’.
De acordo com a nota divulgada, a última entrega do felino serviria para cavar túneis e planejar crimes fora da cadeia.
Para quem acha o caso inusitado é bom saber que o fato é muito comum em alguns presídios do Nordeste. No fim da década de 1990, um outro felino foi o responsável por ‘ensinar’ detentos do presídio de segurança máxima Baldomero Cavalcante a fugir.
O bicho era o único que sabia ‘de cor’ a saída do presídio. Na época, um túnel foi cavado no chão de areia e poucos presos foram recapturados.
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