Estética
Setor de estética no AM continua em alta mesmo na pandemia
Mercado de estética não parou, apenas se adaptou à nova realidade. E segundo o Sisbisim/Sindibeleza-AM, o setor no Amazonas cresceu 30%
Manaus - É curioso como os amazonenses prezam tanto pela aparência, especialmente o público feminino. Em épocas difíceis como a pandemia, cortes no orçamento são feitos, mas pouco o mercado da estética sente em relação a outros mercados. Exemplo disso, é que o setor no Amazonas cresceu 30%, conforme o Sindicato de Salões de Barbeiros, Cabelereiros, Instituto de Beleza e Similares de Manaus (Sisbisim/Sindibeleza-AM).
Outro dado que também comprova o crescimento é da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), juntamente com o Instituto FDB Pesquisa, mostra que o Brasil ocupa o terceiro lugar no mundo no mercado de estética. Ano passado o segmento registrou um aumento de 7,2%, o que resultou num faturamento de R$ 34,214 bilhões, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchinsing). Mesmo com a pandemia, o setor continua gerando um grande número de empregos e já representa 2,4% de todo o PIB (Produto Interno Bruto) do país.
Segundo a presidente da Sisbisim/Sindibeleza-AM, Antônia Moura, o mercado de estética em Manaus não parou, apenas se adaptou à nova realidade da pandemia. “Nós não paramos. No início nós fomos afetados, mas depois nos adaptamos ao atendimento domicilio”.
A representante do setor em Manaus, destacou o acréscimo de 30% dos clientes no pós-pandemia. “Ainda não chegamos a 100%, tem alguns clientes que ainda estão com medo e outros que foram afetados na parte financeira”.
A orientação da especialista é que os profissionais e empreendedores continuem tendo os cuidados. “Mantenham os espaços sem aglomeração e com agendamentos”.
Demanda por cursos na área cresce

Segundo a proprietária do Instituto de Estética Integrada, Luciana Lucena, a demanda por profissionais em busca de aprender assuntos relacionas à
estética aumentou 70%. São cirurgiões-dentistas, biomédicos, enfermeiros,
médicos e farmacêuticos que buscam especialização na área.
“Tínhamos procura mesmo durante a pandemia e logo que pudemos reabrir já tínhamos turmas formadas para os cursos de Harmonização Facial”, revela Lucena.

A proprietária e também professora do Instituto já capacitou
57 alunos de diversas áreas nos cursos de harmonização facial básico e
avançado.
No Instituto são seguidas as recomendações da Organização Mundial de Saúde, tais como, uso de máscara, distanciamento social, salas arejadas, processo de desinfeção dos pés na entrada, medidor de temperatura e o álcool em gel distribuído em todos os ambientes.
Clínicas nascem na pandemia

Enquanto restaurantes, bares, academias e outros locais encerraram
as atividades por conta da pandemia, clínicas e centros de estéticas são
inaugurados. A Clínica Juliana Brandão inaugurou há aproximadamente 90 dias da
reabertura do comércio de rua em Manaus.
“Muitas pessoas procuraram a clínica para realizar procedimentos para gordura localizada, flacidez e celulite utilizando procedimentos manuais, mecânicos e uma das técnicas e protocolos mais conhecidas no mercado atual como Intradermo Pressurizada. Dos procedimentos manuais, a Drenagem Linfática e Massagem Relaxante com Velas Quentes são as mais requisitadas pelos clientes”, revela a proprietária do local, Juliana Brandão.
Brandão ressalta que o faturamento aumentou 100% desde o dia da inauguração. “Importante salientar que a busca é tanto do sexo feminino quanto do masculino, pois houve uma desmistificação de crenças sobre procedimentos estéticos na internet e nas redes sociais e isso tem contribuído para que os homens percam o medo de realizar tratamentos”.
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