Comércio
No AM, vendas do comércio caíram 1,2%, mas acumulam crescimento no ano
Na comparação com novembro de 2019, o comércio amazonense cresceu 9,6%; com isso, o acumulado de crescimento do ano 2020 está em 7,1%

Manaus – As vendas do comércio varejista do Amazonas caíram 1,2% em novembro, após apresentar taxa positiva em outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostra uma desaceleração no trimestre móvel, onde setembro foi -2,1%, outubro 1,7% e novembro -1,2%.
Apesar da desaceleração. Na comparação com novembro de 2019, o comércio amazonense cresceu 9,6%. Com isso, o acumulado de crescimento do ano 2020 está em 7,1%.
Até novembro, o comércio local manteve bom desempenho em relação aos outros estados do país, colocando o estado nas primeiras posições. Tanto no comércio varejista normal, quanto no comércio ampliado que leva em conta as vendas de veículos, peças e materiais de construção.
Volume de vendas
Em novembro, o volume de vendas do varejo amazonense foi de -1,2%, frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o desempenho do comércio varejista no Estado foi 9,6%. No acumulado no ano, o setor apresentou desempenho de 7,1%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador alcançou 7,0%.
A variação percentual, que compara o volume de vendas do mês atual com o volume do mês anterior, de -1,2% obtida no mês de novembro, posicionou o comércio varejista do Estado do Amazonas na posição intermediária entre as outras unidades da federação.
Os piores desempenhos foram os do Paraíba, com -3,5%, Amapá, com -2,7% e Paraná, com -1,9%. E os melhores desempenhos, foram os do Acre, com 7,8%, Rondônia, com 7,2% e Rio de Janeiro, com 4,2%.
A variação percentual acumulada no ano, que compara o volume de vendas do período atual com o mesmo período do ano anterior, de 7,1% obtida em novembro 2020 colocou o comércio varejista do Amazonas na terceira posição entre as outras unidades da federação.
Os piores desempenhos foram os do Ceará, com -6,8%, Distrito Federal, com -4,8% e Sergipe, com -4,1%. E os melhores desempenhos foram os do: Pará com 8,9%, Maranhão com 7,6% e Amazonas com 7,1%.
Receita Nominal
Em novembro, a receita nominal de vendas do comércio varejista, que em seu cálculo não considera a inflação, foi de -0,4%, frente a outubro na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a receita do comércio varejista no Amazonas alcançou 16,9%.
No acumulado do ano, o setor apresentou 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador alcançou 13,4%.
A variação percentual, que compara a receita nominal do mês atual com a receita do mês anterior, de -0,4%, obtida em novembro 2020, colocou o comércio varejista do Amazonas na posição intermediária entre as outras unidades da federação.
Os piores desempenhos foram os do Amapá, com -2,7%, Paraíba, com -2,3% e Tocantins, com -1,6%. E os melhores desempenhos foram os do Rondônia, com 8%, Acre, com 6,0% e Pará, com 5,5%.
Comércio ampliado
De acordo com a pesquisa, Comércio Ampliado é o comércio normal, mais a comercialização de automóveis, peças e material de construção. Em 11/20, o volume de vendas do comércio varejista ampliado amazonense foi de 0,6%, frente a 10/20 na série com ajuste sazonal.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o comércio varejista ampliado no Amazonas alcançou 12,5%. No acumulado do ano, o setor apresentou 6,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador alcançou 6,7%.
Em novembro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado amazonense foi de 1,1%, frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o comércio varejista ampliado no Amazonas apresentou 20,5%. No acumulado do ano, o setor apresentou a taxa de 12,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador alcançou 12,0%.
*Com informações do IBGE
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