Futebol
Federação faz mudanças, mas mantém rebaixamento no Paulistão 2020
Apenas datas das partidas, de registro e de inscrição de atletas foram modificadas

São Paulo - Após uma reunião com os 16 clubes que disputam a Série A1 do Campeonato Paulista 2020, a Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou uma nota nesta quinta-feira (9) em que cita mudanças envolvendo novos atletas e as datas das futuras partidas. Entretanto, mesmo com a suspensão da competição devido a pandemia de coronavírus, a possibilidade de rebaixamento foi mantida no Paulistão.
Sem jogos desde o dia 16 de março, o Paulistão está previsto para retornar no dia 22 de julho, mas com portões fechados - condição imposta pelo Governo de São Paulo. Por meio de vídeo conferência, a FPF e os clubes decidiram que a nova data limite para registro de atletas é 20 de julho. Já a inscrição de novos jogadores foi ampliada até 21 de julho.
Ao manter o regulamento específico do campeonato, a Federação mantém os rebaixamentos no Estadual. Se o torneio acabasse nesta quinta, cairiam para a Série A2 (segunda divisão) Ponte Preta e Botafogo de Ribeirão Preto.
Conforme a FPF, somente o Botafogo pediu adiamento do reinício do Estadual e se manifestou contra a adequação nas datas de registro e inscrição.
O retorno
O Paulistão volta para conclusão das duas últimas rodadas da primeira fase e a disputa do mata-mata. No total, são seis datas e 24 jogos até o término do torneio, previsto para 8 de agosto.
Para permitir o reinício da competição, o governo paulista determinou que as partidas fossem disputadas somente em cidades situadas na terceira das cinco fases de flexibilização da quarentena no estado (a amarela). Até agora, somente a capital e parte da região metropolitana estão nesta fase. A cada 15 dias o governo reavalia as etapas, conforme o avanço nas ações de combate à Covid-19.
No comunicado desta quinta, a FPF diz que “com a constante atualização das cores das regiões, os locais e horários das partidas serão definidos nos próximos dias e comunicados oficialmente”. Atualmente, das 17 regiões de São Paulo, 10 estão na fase vermelha, considerado o maior grau de restrição.
Ainda segundo a nota, o custo de transporte e hospedagem de times que não puderem atuar em suas cidades serão pagos pela FPF, caso os clubes solicitem esta medida.
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