Repercussão
Deputado do AM quer retirada do filme "Lindinhas" do Netflix
De acordo com o deputado João Luiz o filme sexualiza as crianças e os adolescentes.

Manaus - Em discurso na Tribuna da Assembleia Legislativa do Amazona (ALE-AM), na manhã desta terça-feira (22), em Manaus, o deputado estadual João Luíz (Republicanos) disse que deve apresentar um requerimento para retirada do filme "Lindinhas" da plataforma de streamming "Netflix".
De acordo com o deputado João Luiz o filme sexualiza as crianças e os adolescentes. "Quero repudiar a exposição do filme "Lindinhas" na plataforma Netflix que é um verdadeiro absurdo. Colocando as crianças ali, sexualizando as crianças. Como membro da Frente Parlamentar Cristã repudiamos todo o contexto desse filme."

Ministério da Mulher pede suspensão
O filme da Netflix Lindinhas se tornou alvo de um pedido de suspensão pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH). Acusado de sexualizar meninas de 11 anos de idade, o longa vem sofrendo diversas críticas e boicotes pela maneira com mostra as crianças.
O pedido foi encaminhado à Coordenação da Comissão Permanente da Infância e Juventude e assinado pela Secretaria Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA)
No texto, o secretário Maurício Cunha justificou que o filme sexualiza as crianças de maneira pornográfica.
“O filme apresenta pornografia infantil e múltiplas cenas com foco nas partes íntimas das meninas enquanto reproduzem movimentos eróticos durante a dança, se contorcem e simulam práticas sexuais, disse Cunha. A SNDCA vê com extrema preocupação a perpetuação do conteúdo que afronta e fragiliza a normativa nacional de proteção à infância e adolescência", ele afirmou.
Damares Alves
Damares Alves, ministra do MDH, vem se manifestando sobre o filme há algum tempo. Ela afirmou que pretende atuar na defesa das crianças e impedir que o conteúdo de cunho sexual envolvendo menores seja apresentado desta maneira.“Crianças e adolescentes são o bem mais precioso da nação e o mais vulnerável”, disse a ministra. “É interesse que todos nós botarmos freio em conteúdos que coloquem as crianças em risco ou as exponham à erotização precoce”, afirmou Damares Alves.