Política
MM convoca vereadores para trabalhar durante o recesso parlamentar

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Bosco Saraiva (PSDB), convocará na próxima segunda-feira (7) todos os vereadores da nova legislatura para uma sessão extraordinária, que deverá acontecer até o fim da próxima semana na casa.
Entre as pautas de discussão estão a redução dos vencimentos do prefeito, vice-prefeito e secretários, e o processo da reforma administrativa, que reduz o número de secretarias e cargos comissionados, e outros cortes na máquina municipal.
Saraiva ressaltou que essa assembleia não será remunerada aos parlamentares, e que já esteve conversando com os vereadores, que garantiram participar da discussão.
Ontem (4), um ofício foi enviado à CMM oficializando a reunião, e o chamado deverá ser publicado na segunda (7), no Diário Oficial do Município. “Apesar de estarmos em recesso estabelecido, conversei com todos, e os mesmos se mostraram acessíveis em participar. Essa discussão é importante para a sociedade e o avanço da cidade”, esclareceu.
A sessão extraordinária deverá acontecer entre os dias 8 a 10 de janeiro, no período da manhã. A princípio, está previsto apenas um dia, mas não está descartado um novo chamado.
“O prefeito já declarou que não quer receber o aumento de salário. A urgência é para que o valor seja corrigido ainda este mês porque isso vai ocasionar um inchaço nas contas públicas. Vamos avaliar a redução do vencimento dele, do vice e dos secretários”, esclareceu.
O aumento de salário foi votado no dia 19 de dezembro do ano passado, quando a CMM realizou a última sessão plenária. Com os acréscimos, os salários de secretário, que eram de R$ 15 mil, passaram a R$ 18 mil, e dos subsecretários, que eram de R$ 14 mil, subiram para R$ 17 mil.
Já o salário do prefeito, que era R$ 18 mil, foi para R$ 24 mil, e do vice-prefeito, de R$ 17 mil saltou R$ 23 mil. Se houver esse reajuste, as despesas da PMM sofreriam aumento da ordem de R$ 2,49 milhões, já incluindo o 13º salário.
Durante a votação, os vereadores também aumentaram o próprio salário. O vencimento bruto de um vereador era de R$ 9,2 mil. Com o subsídio, os parlamentares passaram a receber R$ 15 mil.
Vereadores se calamQuestionado se a redução dos salários dos parlamentares também seria colocada em pauta, Saraiva declarou que a situação está fora de discussão até o retorno dos trabalhos, que estão previstos para o dia 6 de fevereiro.
“Vamos dar prioridade para a questão do salário do Arthur e os cargos da prefeitura porque isso mexe com o Orçamento municipal”, declarou.
Na última quinta-feira (3), o líder do prefeito na Câmara, vereador Wilker Barreto (PHS), declarou que com o acréscimo o salário dos parlamentares se equipara à remuneração dos secretários e subsecretários.
“Os dois cargos são importantes para a cidade, por isso vejo esse aumento como uma equiparação de salários justa”, disse.
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