Sob nova direção
Marcelo Amil deixa o PMN Amazonas após sigla fechar com Amazonino
Por meio de uma carta pública, o empresário detalha a saída do partido

Manaus - Na tarde desta segunda-feira, (1º), o empresário Marcelo Amil informou à imprensa a desativação do diretório estadual do Partido da Mobilização Nacional (PMN), que estava sob coordenação dele desde julho do ano passado. Amil afirma em carta pública, que foi surpreendido com a nomeação de uma nova direção. A gestão do ex-presidente do partido tinha previsão de encerramento em maio deste ano.
Em nota, Amil afirma que lamenta a situação e aponta o ex-governador Amazonino Mendes, como o articulador da "puxada de tapete". Quem assume a legenda a partir de hoje é o fiel escudeiro do cacique político, o empresário Orsine Júnior. Ele já foi presidente da Amazonastur durante a gestão de Amazonino no Governo do Amazonas.
"Lamento que o presidente Massarollo, que me pediu pra ir à SP onde me convidou a presidir o partido, não tenha tido a hombridade de me telefonar para dizer que eu não seria mais presidente. Minha gestão iria em tese até maio de 2020. Em julho de 2019, eu fui chamado à convenção nacional do partido em São Paulo, onde eu sequer era convencional, e recebi do presidente Carlos Massarollo o convite para ser presidente do partido. Aceitei o desafio. Encontrei um partido com prestações de contas vencidas, com contas bancárias encerradas, com diretórios irregulares, sem sede e sem nenhuma relevância na política local. Dediquei meus dias a mudar isso. Construímos diretórios, apresentamos uma alternativa à cidade de Manaus. Apesar dos assédios, conseguimos arregimentar mais de cinquenta pré-candidatos a vereador(a)", ponderou.
"Na manhã de ontem (1º), eu fui surpreendido com a desativação do diretório que eu presidia, e hoje visualizei no site do TRE a nomeação de uma nova direção. Lamento que o presidente Massarollo, que me pediu pra ir à SP onde me convidou a presidir o partido, não tenha tido a hombridade de me telefonar para dizer que eu não seria mais presidente. Minha gestão iria em tese até maio de 2020. Infelizmente, o trator do atraso passou por cima das flores do futuro. Sigo meu caminho defendendo tudo em que sempre acreditei. Me alegra saber que a esmagadora maioria dos companheiros que fiz no PMN se dispôs a continuar na caminhada, pois quem mudou não fomos nós, foi o PMN. Agradeço a todos os apoiadores e, principalmente, aos jornalistas que sempre abriram o espaço para o debate saudável de temas relevantes para a nossa sociedade", concluiu Amil.
*Com informações da assessoria