Transparência
Informação desencontrada sobre pandemia pode gerar pânico
O deputado progressista Álvaro Campelo, enviou documento ao Ministério da Saúde, solicitando informações, no interesse de contribuir para as medidas mais efetivas dos governos estaduais e municipais
Manaus - Manaus - Desencontro de conhecimento de autoridades a respeito do momento da crise provocada pelo covid-19, levou o deputado estadual Álvaro Campelo (Progressistas), enviar um documento para o Ministério da Saúde, solicitando informações a respeito qual será o real período pandêmico. O desequilíbrio das informações poderá gerar ainda mais instabilidade emocional na população.
O progressista ouviu algumas
autoridades na área de saúde e analisou as declarações. "Escutei da Dra.
Ana Escobar, pediatra renomada da USP, afirmando que o período do pico
iniciou-se no último dia 27 de abril. Em outra declaração sobre o assunto, o
secretário Nacional da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), Anderson de
Oliveira, afirmou que acontecerá no final de julho e começo de agosto, ou seja,
é um verdadeiro desencontro de informações. Estou enviando documento ao
Ministério da Saúde, solicitando informações precisas a respeito dessa
situação, porque isso certamente vai contribuir para os Governos estaduais e
municipais, tomarem medidas ainda mais efetivas”, ponderou Campelo.
O deputado, aproveitou a sessão
virtual para fazer apelo à sociedade e, aos gerentes de estabelecimentos de
serviços essenciais, especialmente, os bancos para que cumpram as medidas de
distanciamento social. “Li a declaração de um gerente de agência bancária,
dizendo que a responsabilidade da instituição era da porta para dentro. Nesse
momento de pandemia a responsabilidade é, também, da porta para fora. A
população precisa se conscientizar e fazer sua parte, cumprindo o
distanciamento mínimo de um metro e meio ou dois de uma pessoa para outra.
Portanto, peço mais responsabilidade, principalmente, da Caixa Econômica
Federal, onde se tem visto grandes aglomerações de pessoas necessitadas que
estão indo sacar o auxílio emergencial, porque estão sem o mínimo para poder se
manter”, finaliza Álvaro.