Editorial A agenda ambiental A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a Lei da Redução da Inflação EM TEMPO - 03/09/2022 às 10:0403/09/2022 às 10:04 Foto: Divulgação Recentemente, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a Lei da Redução da Inflação, que não somente contribuiu para o enfrentamento da alta dos preços, mas que possibilitou a destinação de US$ 370 bilhões, ou seja, R$ 1,9 trilhão, para turbinar iniciativas de empresas detentoras de alta tecnologia verde dispostas a investir em projetos econômicos em qualquer lugar do planeta. Vários especialistas aplaudiram a medida da Câmara estadunidense como um passo a mais no incentivo a projetos industriais sustentáveis que rompam a cadeia dos conglomerados que ainda insistem nos combustíveis fosseis. A ideia é realmente mudar para melhor os parâmetros do desenvolvimento econômico em escala planetária. Ainda bem, a agenda ambientalista se impõe de ponta a ponta no mundo, refletindo na atual campanha eleitoral em pleno andamento no Brasil. No embalo da nova onda, os candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais estão exibindo programas que destacam o repúdio ao desmatamento e às queimadas e o apoio a iniciativas que contemplem o verde e a economia tocada com o respeito ao binômio homem/natureza. Mas, urge observar que principalmente o atual comandante da Nação, Jair Bolsonaro (PL), que postula a reeleição, precisa abandonar o viés conservador e embarcar na onda verde que contagia o mundo. Do contrário, o país correrá o risco de ficar à margem da montanha de trilhões de dólares que o Primeiro Mundo oferece para investimentos sustentáveis na Amazônia e em outros ecossistemas do planeta. Leia mais: Golpe, nunca mais Garimpos ilegais na mira de Lula Os que não querem votar Entre na nossa comunidade no Whatsapp!