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Editorial

A agenda ambiental

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a Lei da Redução da Inflação

Foto: Divulgação

Recentemente, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a Lei da Redução da Inflação, que não somente contribuiu para o enfrentamento da alta dos preços, mas que possibilitou a destinação de US$ 370 bilhões, ou seja, R$ 1,9 trilhão, para turbinar iniciativas de empresas detentoras de alta tecnologia verde dispostas a investir em projetos econômicos em qualquer lugar do planeta.

Vários especialistas aplaudiram a medida da Câmara estadunidense como um passo a mais no incentivo a projetos industriais sustentáveis que rompam a cadeia dos conglomerados que ainda insistem nos combustíveis fosseis. A ideia é realmente mudar para melhor os parâmetros do desenvolvimento econômico em escala planetária.

Ainda bem, a agenda ambientalista se impõe de ponta a ponta no mundo, refletindo na atual campanha eleitoral em pleno andamento no Brasil. No embalo da nova onda, os candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais estão exibindo programas que destacam o repúdio ao desmatamento e às queimadas e o apoio a iniciativas que contemplem o verde e a economia tocada com o respeito ao binômio homem/natureza.

Mas, urge observar que principalmente o atual comandante da Nação, Jair Bolsonaro (PL), que postula a reeleição, precisa abandonar o viés conservador e embarcar na onda verde que contagia o mundo. Do contrário, o país correrá o risco de ficar à margem da montanha de trilhões de dólares que o Primeiro Mundo oferece para investimentos sustentáveis na Amazônia e em outros ecossistemas do planeta.

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