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Bispo de Caruaru ordena padres a negarem comunhão a quem ‘apoia’ o aborto

Bispo também mencionou ação no STF sobre o tema

Reprodução: Internet

Um bispo de Caruaru (PE) mandou que padres não deem comunhão aos fiéis que “apoiam” o aborto, a quem chamou de “cúmplices de assassinato”. Dom José Ruy Gonçalves Lopes ainda mencionou julgamento de uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) que pode descriminalizar o aborto no Brasil nos próximos dias.

O Bispo falava da dor de mães que perdem o filho quando criticou o aborto. Dom José Ruy Gonçalves Lopes, então, mencionou as “milhões” de crianças “assassinadas pelo aborto”, que classificou como “genocídio”. Hoje, a lei brasileira autoriza o aborto apenas nos casos de estupro, anencefalia do feto ou em que não há outra forma de salvar a vida da gestante.

Dom José Ruy ordenou que padres neguem a comunhão a defensores do aborto. Segundo o bispo, essas pessoas são “cúmplices de assassinato”. “Reverendos padres, vos digo como pai e pastor: não deem a comunhão a quem apoia o aborto!”, declarou, sendo aplaudido em seguida.

Bispo também mencionou ação no STF sobre o tema. Na terça-feira (12), a presidente do Supremo, Rosa Weber, liberou para julgamento uma ação de 2017 que pede a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação. Não foi definida uma data para a votação, mas, como a ministra é relatora do caso e se aposenta em 2 de outubro, o tema deve começar ser analisado antes disso.

Declaração foi feita em missa do último dia 15, na Catedral de Caruaru (PE). A solenidade celebrou o Dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira da diocese. Dom José Ruy falou ao clero, às autoridades e aos fiéis presentes na igreja.

Recordai, Maria Santíssima, das milhões de crianças que serão assassinadas pelo aborto, que poderá entrar em vigor no Brasil (…). Não permita, Mãe, que tal tragédia, que tal genocídio aconteça. Reverendos padres, vos digo como pai e pastor: não deem a comunhão a quem apoia o aborto. Não deem! São cúmplices de assassinato!

Dom José Ruy Gonçalves Lopes, durante missa

*Com informações do UOL

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