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Lançamento

Desembargadora Graça Figueiredo lança 2.ª edição de ‘Senhoras da Justiça’

A magistrada resgata a história de mulheres que ingressaram e se destacaram também na carreira jurídica

A ex-presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a desembargadora Graça Figueiredo, lança na quarta-feira, dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a segunda edição do livro ‘Senhoras da Justiça – A Trajetória das Mulheres no Poder Judiciário e na Carreira Jurídica’, publicado pela Editora Valer. O evento está programado para acontecer no auditório Des. Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro (prédio anexo à Sede do TJAM), localizado na Av. André Araújo, s/n.º, Aleixo.

O livro trata da trajetória da mulher que estuda a ciência do Direito e, após a conclusão do curso, ingressa na Magistratura, Defensoria Pública ou Ministério Público. Ele ganhou nessa nova edição, segundo a autora, o acréscimo no título, pois agora estão incluídas mulheres que se destacaram na carreira jurídica do nosso país, mostrando que a participação feminina está em todos os âmbitos do ordenamento jurídico brasileiro e mundial, e não somente na Magistratura.

Segunda mulher a ocupar a Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas (no biênio 2014/2016) em 131 anos de história da Instituição, Graça Figueiredo tem uma visão otimista acerca da participação feminina e busca apontar no livro que, apesar do caminho árduo, a mulheres seguem desbravando e alçando voos mais altos dentro de um ambiente essencialmente masculino. “Com o passar dos anos obtivemos avanços significativos e seguiremos construindo um cenário mais equilibrado para o público feminino dentro da magistratura brasileira e de todas as carreiras jurídicas”, afirma ela na apresentação da obra.

De acordo com a jurista e ministra do Superior Tribunal de Justiça, Nancy Andrighi, a obra é, em síntese, uma amorosa homenagem ao valor daquelas que abriram os primeiros espaços, até então inacessíveis, no âmbito da magistratura. “Esta valorosa obra preenche, induvidosamente, uma lacuna que existia na literatura acerca da história da mulher na magistratura brasileira, que, graças à dedicação e ao préstito encetados pela desembargadora Graça, conduz a ditosa homenagem à perseverança e ao sucesso das primeiras juízas no Brasil.”

Graça Figueiredo ainda resgata a história de mulheres que ingressaram e se destacaram também na carreira jurídica. Segundo o escritor Elson Farias, é um bom livro pela forma como foi escrito, numa linguagem coloquial e escorreita, simples e direta.

Uma década de pesquisas

Resultado de 10 anos de pesquisas, o livro aborda, em suas 286 páginas, a evolução de um perfil feminino, a princípio, de natureza “conformada” na participação social e jurídica para os avanços gradativos, motivados por uma postura mais empoderada, que permitiu às mulheres ampliarem sua participação na magistratura, como juízas e desembargadoras; ou como ministras; procuradoras; promotoras de justiça; defensoras públicas; bem como na advocacia.

Ancorando as informações, o livro resgata personagens bíblicos – como Débora, juíza e profetisa de Israel; mitológicos – como a deusa Minerva; e rememora fatos históricos – como a tragédia ocorrida em uma fábrica de tecidos, em 1857, em Nova York, quando foram queimadas vivas mulheres por reivindicar melhores condições de trabalho, tornando essa data um dia mundial de luta pelos direitos de igualdade das mulheres.

Da mesma forma, apresenta gráficos da composição dos Tribunais Superiores do Brasil, nos Tribunais de Haia e na Corte Penal Internacional, passando pelo Tribunais de Justiça dos Estados e Distrito Federal, com destaque ao Tribunal de Justiça do Amazonas, Corte da qual a autora é membro há mais de 43 anos.

Publicado pela Editora Valer, o livro é enriquecido com fotos e informações sobre as mulheres pioneiras da Justiça brasileira, destacando a primeira juíza do Brasil – Auri Moura Costa -, a primeira a ingressar na desembargatória; e as primeiras mulheres no Supremo Tribunal Federal (STF); no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), resgatando, ainda, a história das desembargadoras que ingressaram no Tribunal de Justiça do Amazonas, como Nayde Vasconcellos, Marinildes Costeira de Mendonça Lima e Liana Belém Pereira Mendonça de Souza.

*Com informações da assessoria

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