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Em 10 anos, Amazonas ganha empresas e postos de trabalho no setor de serviços, mas salário médio mensal cai

Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada nesta quarta-feira (24), pelo IBGE

Reprodução

Entre 2011 e 2020, o setor de serviços do Amazonas ganhou 11.261 postos de trabalho, com alta de 9,8%, e também 1.310 empresas a mais, 24,4% de alta, totalizando 126.478 pessoas ocupadas, em 6.677 empresas, no Estado, no ano de 2020. Contudo, apesar dos resultados positivos, o salário médio mensal, em salários mínimos, das empresas geradoras de serviços caiu de 2,4 para 1,7, em 10 anos, no Estado. Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada nesta quarta-feira (24), pelo IBGE.

Já no período entre 2019 e 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, houve queda no número de empresas de atividades de serviços no Amazonas, partindo de 6.785 para 6.677 (-1,6%). Mas, apesar da diminuição do número de empresas, o número de pessoas ocupadas no setor cresceu 1,8% entre 2019 e 2020, partindo de 124.255 para 126.478 pessoas.

Além disso, em 2020, o Amazonas pagou R$ 2,9 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, e gerou receita bruta de R$ 20,7 bilhões entre 2011 e 2020, o Amazonas ganhou participação na receita bruta de prestação de serviços na Região Norte, partindo de 39,4% de participação em 2011, para 39,9%, em 2020; a maior participação da Região.

O segundo maior percentual de participação foi o do Pará, 34,9%, e o terceiro, o de Tocantins, 8,6%. Em 10 anos, Amazonas, Pará, Roraima e Tocantins ganharam participação na receita bruta de prestação de
serviços, enquanto Amapá, Acre e Rondônia perderam participação.

Na PAS, as atividades podem ser divididas em sete grandes segmentos: Serviços prestados principalmente às famílias; Serviços de informação e comunicação; Serviços profissionais, administrativos e complementares; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; Atividades imobiliárias; Serviços de manutenção e reparação; e Outras atividades de serviços. Dentro desses segmentos, a PAS cobre 34 atividades, formadas por agrupamentos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE 2.0

Vale destacar que a Pesquisa Anual de Serviços inclui as empresas em situação ativa no Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), do IBGE, com CNPJ; que tenham atividade principal no na seção de Serviços; e também, para as Unidades da Federação da Região Norte (Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins), são consideradas apenas aquelas que estão sediadas nos Municípios das Capitais, com exceção do Pará, em que também são consideradas aquelas sediadas nos Municípios da Região Metropolitana de Belém.

Empresas do setor de serviços crescem 24,4%, em 10 anos

Em 2020, havia 6.682 empresas de serviços no Amazonas, número que vem aumentado a
cada ano. De 2011 para 2020, o crescimento no número de empresas no Estado foi de 24,4%, o que
representou mais 1.310 novas empresas em dez anos. Este é um crescimento decorrente da evolução
do mercado, e influenciado pelas exigências fiscais e tributárias quanto à regularização dos
prestadores de serviços.
No entanto, de 2019 para 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, houve queda no
número de empresas de atividades de serviços no Amazonas, partindo de 6.785 para 6.677.

Serviços profissionais, administrativos e complementares foi o grupo que mais incrementou
empresas: foram 996 novas unidades nos últimos dez anos, no Estado. No entanto, percentualmente,
as Atividades imobiliárias foi a divisão que mais cresceu em número de empresas no período
(111,5%), passando de 104 para 220 empresas.

A maior parte dos segmentos tiveram alta, exceto o de Serviços prestados às famílias e o de
Serviços de manutenção e reparação, que tiveram queda, em 10 anos.

Empregos, por segmento

As empresas prestadoras de serviços não financeiros ocuparam um total de 126 mil e 478
pessoas em 2020, no Amazonas. Entre os segmentos, destaca-se o de Serviços profissionais,
administrativos e complementares, responsável por empregar 49,3% do total (62.389 pessoas). O
segundo segmento que mais ocupou pessoas foi o de Transportes, serviços auxiliares aos transportes
e correio (32.315 pessoas ou 25,5%), seguido pelos Serviços prestados principalmente às famílias
(20.707 pessoas ou 16,4%).

Entre 2011 e 2020, no Amazonas, houve alta no número de empregos no setor em alguns
segmentos, mas também houve queda em outros. Os segmentos que apresentaram alta foram os dos
de Serviços de informação e comunicação (1,9%); de Serviços profissionais, administrativos e
complementares (11,8%); o de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,6%); e
o de Outras atividades de serviços (21,2%). E os segmentos que apresentaram queda, foram os de
Serviços prestados principalmente às famílias (-1,2%); o de Atividades imobiliárias (19,8%); o de
Serviços de manutenção e reparação (-28,6%).

Em 10 anos, de forma geral, o setor de serviços do Amazonas ganhou 11.261 postos de trabalho, com alta de 9,8%, no período. E entre 2019 e 2020, apesar dos efeitos da pandemia de
Covid-19 e da redução no número de empresas do setor de serviços no período, o número de
pessoas ocupadas também cresceu, partindo de 124.255 para 126.478 pessoas.

*Com informações do IBGE

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