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Apresentação

‘Huma/’ faz sua antepenúltima apresentação no Parque dos Bilhares

A peça está realizando temporada de pré-estreia no parque, na avenida Constantino Nery, sentido bairro-Centro

CRÉDITO DA FOTO: ROBERT COELHO LEGENDA DA FOTO: Leo Scantbelruy interpreta uma mulher que ficou enclausurada na sua casa por seis meses devido a uma peste

Neste sábado (8), a peça “Huma/” faz a sua antepenúltima apresentação no Parque dos Bilhares. As récitas fazem parte da temporada de pré-estreia do espetáculo, que será reapresentado mais uma vez no dia 16 (domingo) e encerrará com uma sessão no dia 22 (sábado) de julho, às 15h30.

Inicialmente, havia na programação uma apresentação marcada para o dia 15 (sábado), porém, ela foi transferida para o dia 16 (domingo). Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e são vendidos apenas no local do evento.

Para assistir à peça, o público tem de se dirigir, até no máximo às 15h15, ao estacionamento que dá acesso ao anfiteatro e à pista de patins do Parque dos Bilhares, na avenida Constantino Nery, no sentido bairro-Centro, na zona centro-sul de Manaus. No local, haverá uma equipe do espetáculo que recepcionará e encaminhará o público para o ponto exato do parque onde a montagem será encenada.

FOTO: ROBERT COELHO

A peça tem no elenco Leo Scantbelruy e tem a direção e a dramaturgia assinadas por Francisco Rider, a preparação de Koia Refkalefsky, confecção de figurinos de Preta Scantbelruy, assistência de produção de Ana Carolina Souza e registro fotográfico e audiovisual de Robert Coelho.

A montagem tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).

“Huma/” é uma peça na qual uma mulher isolada vive em um “mundo-peste”, mas não só biológico, acima de tudo o da política da morte que nos devora cotidianamente, conforme explica o autor do drama.

“’Mundo-peste’ é uma metáfora para todas as formas de violências, agressões, preconceitos e fobias contra corpos ‘indesejados’ pelos padrões normativos. Um dia, a personagem Huma decide romper com esse enclausuramento e vai para a rua, se deparando com os vírus invisíveis da peste. Então, como uma mulher-cidadã, que cresceu na ditadura civil-militar (1964 a 1984), ela se manifesta”.

Francisco Rider esclarece que a obra possui várias metáforas, a começar pelo título do trabalho, que contém um sinal gráfico:

/. “A barra utilizada no título da peça se refere à barra e aos desafios existenciais que a personagem vivencia nesse ‘mundo-peste’. A barra (/) é também um corte dramático na palavra humanidade”.

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Comentários:

  1. AS PORTAS INVISÍVEIS DO MUNDO DISPÓTICO DO PORTO DE LENHA
    Ainda mastigando com todos os sentidos a apresentação do espetáculo Huma/ em 16/07/2023, no Parque dos Bilhares em Manaus. A cidade e seus ruídos também são peças do espetáculo, isso, com igarapé poluído, e com um jacaré passeando. A atriz Leo nos hipnotiza com sua técnica corporal e vocal, nos faz ver o Brasil com os olhos de Huma. A participação de Rider é como um vento ou mesmo um tempo a beijar e acordar a personagem. Em mim, foi como um grito entalado na garganta que saiu pelos olhos:Evoé!

  2. AS PORTAS INVISÍVEIS DO MUNDO DISPÓTICO DO PORTO DE LENHA
    Ainda mastigando com todos os sentidos a apresentação do espetáculo Huma/ em 16/07/2023, no Parque dos Bilhares em Manaus. A cidade e seus ruídos também são peças do espetáculo, isso, com igarapé poluído, e com um jacaré passeando. A atriz Leo nos hipnotiza com sua técnica corporal e vocal, nos faz ver o Brasil com os olhos de Huma. A participação de Rider é como um vento ou mesmo um tempo a beijar e acordar a personagem. Em mim, foi como um grito entalada na garganta que saiu pelos olhos: Evoé!

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