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Editorial

Marcado para morrer ?

Se depender dos ecologistas, sim, dada a indignação com que eles veem essa atividade econômica como uma das mais nocivas ao meio ambiente e também um dos vetores do atual desequilíbrio climático

Foto: Divulgação

Na mira dos defensores do meio ambiente e à mercê da crise climática, pode-se dizer que o agronegócio está morrendo no Brasil ? Se depender dos ecologistas, sim, dada a indignação com que eles veem essa atividade econômica como uma das mais nocivas ao meio ambiente e também um dos vetores do atual desequilíbrio climático.

Se, por um lado, é verdadeiro se reconhecer os efeitos nefastos do agronegócio à estabilidade do clima, por outro é imprescindível debater e procurar saídas para a atividade, averiguando mecanismos que possam conciliá-la com a preservação ambiental e garantindo, asssim, a pujança da produção agrícola.

Até o momento, a campanha eleitoral, infelizmente, não alcançou a questão, com os senhores candidatos ignorando o drama, como se a economia não importasse nada para o país. Quando muito, a agricultura é tratada superficialmente, com preconceitos ideológicos. Ninguém quer ir ao fundo das coisas.

Ao mesmo tempo, a realidade grita nos ouvidos da população brasileira, especialmente porque a comunidade internacional já avisou que deixará de comprar produtos brasileiros fabricados à custa dos crimes ambientais. Internamente, cabe ao Brasil adotar medidas saneadoras que mudem a forma de ser do agronegócio, mas jamais deixá-lo perecer.

O agronegócio se esgotou por conta de fatores tecnológicos, geopolíticos e ambientais? Qual será o futuro do agronegócio no Norte e na região Centro-Oeste se a China levar em frente seu projeto de produzir bastante soja e carne na África ? O desafio está posto.

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