Economia verde Projeto-piloto com plantio de 12,5 mil mudas de curauá tem início em Novo Remanso Projeto propõe garantir o desenvolvimento da região nos próximos anos, por meio da bioeconomia e dos bionegócios Em Tempo* - 25/01/2024 às 17:2125/01/2024 às 17:27 Manaus (AM) — O projeto-piloto foi lançado, na quarta-feira (24), visa explorar as potencialidades do curauá para o setor industrial, com o plantio de 12,5 mil mudas de curauá na região de Novo Remanso, em Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus). A ação foi realizada pelo Governo do Amazonas em parceria com o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e uma empresa do setor termoplástico do Polo Industrial de Manaus (PIM), e contou com a presença do superintendente-adjunto Executivo da Suframa, Luiz Frederico Aguiar, e do gerente de projetos da Autarquia, Ozenas Maciel. O curauá é uma bromélia amazônica (semelhante ao abacaxi) cujas fibras têm diversas aplicações e podem substituir parcialmente a fibra de vidro. Tem potencial de ser utilizada nos segmentos têxtil, agrícola, automobilístico, construção civil, telecomunicações, computação, entre outros. O lançamento do projeto-piloto — que representa a materialização de um dos grandes objetivos da Suframa, sendo garantir o desenvolvimento da região nos próximos anos, por meio da bioeconomia e dos bionegócios — ocorreu na Comunidade Santo Antônio de Caxinauá, no Distrito de Novo Remanso. “É um lugar muito conhecido pela plantação de bromeliaceae, que é o abacaxi de Novo Remanso. Como o curauá é da mesma família, já existe um solo bem apropriado para isso”, explicou o superintendente-adjunto da Suframa. A proposta do projeto, de acordo com informações do Governo do Amazonas, é promover o uso sustentável dos recursos naturais da região e ainda diversificar a matriz econômica regional, gerando emprego e renda aos produtores locais. Para Aguiar, a iniciativa é importante visto que não existem, atualmente, plantios suficientes para atender às necessidades fabris para a extração das fibras do curauá. “Estamos falando de um projeto de bioeconomia, porque utiliza o insumo da Amazônia num processo produtivo-industrial, no caso específico de termoplásticos, que tem potencial para tornar a utilização da fibra economicamente viável”, destacou. Participaram do evento representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti); Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror); Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA); Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e membros da iniciativa privada. *Com informações da assessoria Leia mais: Reality show chama atenção para inadimplência e reforça a importância da educação financeira Renda na aposentadoria: Especialista explica alternativa e benefícios da previdência privada Entre na nossa comunidade no Whatsapp!