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Basquete

Surtos e adiamentos lá fora são mau presságio para jogos e esportes no Brasil

A variante ômicron e o relaxamento das medidas impostas durante a pandemia causaram novos surtos em vários lugares do mundo

Dos 15 jogadores do elenco do Atlanta Hawks, time da NBA, 10 estão isolados e não podem jogar devido a protocolos de combate à COVID-19. A variante ômicron e o relaxamento das medidas impostas durante a pandemia causaram novos surtos em vários lugares do mundo.

A liga americana de basquete já teve que adiar vários jogos e o comissário (líder) Adam Silver já teve que vir a público desmentir que terá uma parada prolongada para tentar diminuir o número de contágios.

A razão para pensar em uma parada estratégica é válida: com tantos desfalques o produto é afetado. Jogadores reservas e até que estavam sem contrato estão tendo que jogar bastante, alterando e muito a qualidade do jogo e até as odds das casas de apostas (veja no site qual casa de apostas é a melhor para criar uma conta).

Um exemplo é o do Los Angeles Lakers. A equipe de LeBron James apesar de estar em um momento ruim ainda tem odds baixas para vencer jogos devido à presença do craque. Mas até o treinador da equipe, Frank Vogel, teve que deixar o time para se isolar e seguir o protocolo. O desempenho caiu mais ainda, com menos de 50% de aproveitamento em quase metade da temporada.

Futebol também sofre com a nova onda da Covid

O futebol também está sendo afetado. Dez jogos da Premier League já foram adiados e muito se falava sobre não ter a rodada de Natal e Ano Novo, tão tradicional no futebol inglês. No fim a decisão foi manter, com muitas críticas.

O Real Madrid também foi duramente afetado pela nova onda. Os brasileiros Rodrygo e Marcelo mais Luka Modric, Marco Asensio, Gareth Bale e Andriy Lunin testaram positivo e foram desfalque no final do ano.

Depois de uma temporada de 2021 onde a torcida voltou aos estádios em peso e o número de contagiados caiu conforme a vacinação avançou, o Brasil esperava vida normal em 2022 nos seus esportes.

Mas se a porcentagem de vacinados no Brasil é um pouco maior que no Reino Unido e Alemanha – 78% contra 76% e 73%, respectivamente, de pessoas que vacinaram pelo menos uma dose -, ainda não é suficiente para dizer que é completamente seguro ir aos estádios e continuar com 100% de ocupação.

Prova disso é que já há casos de adiamentos no Brasil. O jogo entre Sesi e São José que seria disputado no dia 20 de dezembro foi adiado porque cinco atletas do Sesi foram infectados. A partida agora está prevista para janeiro.

A preocupação é menor do que um ano atrás porque a vacinação evita em grande parte as hospitalizações e casos mais graves da doença. Mas com a variante ômicron sendo mais contagiante, apesar de não tão punitiva, o vírus continua se propagando e o perigo de novas variantes que “escapem” das vacinas continua sendo real e preocupante. O avanço da gripe – também com nova variante – é outra notícia que deixa todos alerta.

Por isso as autoridades de todo o mundo estão indicando para não serem relaxadas as medidas como o uso de máscara protetora e distanciamento social, além de incentivarem a contínua vacinação, com as duas doses previstas (da maior parte das vacinas) e a chamada dose de reforço. Já são mais de 24 milhões de pessoas no Brasil que tomaram a terceira dose – segunda para quem tomou a vacina da Johnson and Johnson. Depois de São Paulo diminuir o período entre as doses de cinco para quatro meses, o governo federal também o fez, acelerando o processo especialmente para os mais expostos aos perigos do vírus.

Outra medida de grande importância foi o cancelamento de grandes eventos como o Reveillon nas grandes cidades e até o carnaval. Com uma luta tão avançada, abrir mão dos nossos ganhos até o momento não é uma boa ideia, por isso a festa pode esperar um pouco mais.

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