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PYTER RADIKAL

Versão amazonense de James Bond ganha segundo filme com Pyter Radikal

O longa-metragem traz um alerta sobre a proteção da Amazônia e será lançado em dezembro deste ano

Arte: Ítalo Melquíades

Manaus (AM) – Inspirado na franquia de ação de James Bond, o cantor, produtor audiovisual, roteirista e protagonista Pedro Alexandrino Neto, mais conhecido como “Pyter Radikal”, dá vida ao agente secreto Jaime Bom no segundo filme da franquia 007.1 Contra o Aquecimento Global.

O longa-metragem, que traz um alerta em relação a proteção da Amazônia, será lançado em meados de dezembro ainda deste ano de 2022.

Assim como o personagem clássico interpretado por inúmeros atores de Hollywood, o protagonista idealizado por Pyter Radical também tem um bordão marcante: “Bom, Jaime Bom”. Adepto da prática da arte marcial kung fu desde quando era criança, o produtor e roteirista enxergou na sétima arte uma forma de mesclar a sua paixão pelos filmes de ação com o seu conhecimento pela modalidade.

“Eu e o meu personagem somos fãs do James Bond. A ideia de fazer o filme surgiu por conta de eu gostar muito de filmes de ação e sempre admirei os filmes do 007, que é a maior franquia de Hollywood. Nos anos 80 assisti um pelo VHS que ele fez no bondinho do Rio de Janeiro e me surpreendi com a tecnologia do filme. Também me chamava a atenção isso, dele ser uma cara viril e as mulheres que tentavam matá-lo acabavam se apaixonando por ele”, destacou.

A obra tem como foco a missão do herói amazônico Jaime Bom que deve proteger a Amazônia e impedir que empresários estrangeiros comprem de forma ilegal inúmeras áreas de preservação ambiental para a construção de hotéis de selva, madeireiras industriais, pecuária e plantações ilícitas. O longa aborda ainda o desaparecimento de ambientalistas e donos de terras que tentavam defender os espaços da ambição e ganância do poder exploratório.

“Resolvi falar sobre esse assunto porque é um megaproblema, que há muitos anos é polêmico, mas não deixa de ser uma pauta necessária de ser levantada. Quando falamos sobre o desmatamento, ainda mais sobre a Amazônia, precisamos ressaltar que não é um problema apenas de quem vive aqui e sim um dever de todo ser humano inibir que nosso planeta entre em extinção, por conta da falta de consciência ambiental, e da ganância exploratória de países poderosos”, disse.

Foto: acervo pessoal

A carreira de Pyter passa por grande parte das vertentes artísticas. Se você já viu os filmes do Rambú da Amazônia, com certeza vai se lembrar de Pyter. Ele atuou ao lado de Aldenir Forte, o famoso Rambú, no qual interpretou o vilão Pablo e a vilã Putilaine no longa-metragem o “Rapto do Jaraqui Dourado”. Em seguida, auxiliou na produção executiva e retornou com os dois personagens em Rambú: O Clone.

“Fiz o vilão e vilã em o ‘Rapto do Jaraqui Dourado’, e retornei com dois personagens em ‘O Clone’. A experiência foi maravilhosa, logo caí nas graças do público, muitas pessoas me motivaram a fazer o meu próprio longa e a não me limitar. Depois disso resolvi fazer o filme ‘007.1 – Pyter Radikal na Selva com guaraná com açaí’. As gravações aconteceram em Manaus e Belém, a produção virou até trabalho escolar por tratar de questões ambientais”, ressaltou.

Além dos cenários manauaras, o longa de aproximadamente 80 minutos também tem cenas filmadas no Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA) e Fortaleza (CE). Para Pyter, trabalhar com o audiovisual o apresentou sensações inimagináveis e ressalta que, por meio do longa, pretende influenciar em muitas decisões em prol do meio ambiente na Região Amazônica.

“Essa trajetória tem sido transformadora e cada vez mais vejo que a vida imita a arte. Para mim, fazer cinema me levou a sentir emoções surreais e eu penso que todos deviam experimentar pelo menos um pouco. Não é fácil ingressar nesta vida sem um horizonte concreto. Me considero ousado mesmo, mas realizo, inclusive vou finalizar este longa que é um alerta e pode mudar muitas decisões para a nossa descendência”, declarou.

Foto: acervo pessoal

O artista ressalta ainda que, apesar dos poucos recursos para a produção dos filmes, não pensa em deixar a sétima arte de lado. Atualmente, Pyter conta com o apoio de Coronel Lima Júnior, Souza Cores, Jujuka Moda Fitness e Oficina do Lico.

“É muito transformador ver tudo isso sendo conquistado. Tem sido uma emoção e satisfação muito forte lembrar de tudo que se passa para fazer com baixos recursos. Cenas que levaram dois dias para serem feitas e tem apenas segundos na tela. Amo a sétima arte. Tenho pouco recurso mas faço com muito amor e carinho”, finalizou.

Confira o primeiro filme da franquia:

Edição Web: Bruna Oliveira

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