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Inelegibilidade

Bolsonaro acompanhará de Brasília julgamento que pode tirá-lo das eleições

O ex-mandatário é investigado pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores

Ex-poresidente Jair Bolsonaro saindo do Senado Federal após visitas oa gabinete do filho senador Flávio Bolsonaro, no dia da votação do Marco Fiscal e da sabatina do minsitro indicadao ao STF, Cristisno Zanin. Bolsonaro disse que espera ser inocentado no processo que será votado a amanhã pelo TSE. Sérgio Lima/Poder360 21.jun.2023

Brasília (DF) – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma, nesta quinta-feira (29), o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pode tornar inelegíveis o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu vice nas eleições de 2022, Walter Braga Netto. Bolsonaro acompanhará a sessão em Brasília, onde, segundo interlocutores, deve cumprir expediente no Partido Liberal.

O ex-mandatário é investigado pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022. A acusação é de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Nesta quinta, acontece a terceira audiência destinada ao julgamento de Bolsonaro. Os ministros devem votar se tornam inelegível a chapa de 2022.

Após não conseguir se reeleger, Bolsonaro ganhou o cargo de presidente de honra do PL, partido presidido por Valdemar Costa Neto. O ex-presidente recebe um salário mensal igual ao de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ou seja, em torno de R$ 41,6 mil.

Conforme apurou o Metrópoles, a expectativa do partido é que o ex-presidente seja “a cara” dos candidatos que vão concorrer em 2024. Ou seja, mesmo em caso de condenação, Bolsonaro será usado como cabo eleitoral, para puxar votos. Uma força-tarefa deve ser montada para o ex-mandatário percorrer os estados considerados estratégicos para o PL; entre eles, Rio de Janeiro, São Paulo e as unidades federativas da Região Nordeste.

Antes da chegada de Bolsonaro na sigla, o PL havia conseguido eleger 33 parlamentares em 2018. O número cresceu um terço nas últimas eleições. A legenda emplacou 99 deputados e 8 senadores. Desta forma, lidera, em quantidade, as bancadas em ambas as Casas Legislativas.

*Com informações do Metrópoles

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