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Reflorestamento

Empresa promove ação de reflorestamento em comunidade do Amazonas

Funcionários plantaram mudas de cupuaçu, açaí, graviola, jenipapo, andiroba, castanha-do-brasil, ipê-amarelo, roxo e outras espécies amazônicas

Manaus (AM) — Em uma ação coordenada pelo projeto Barco Escola Tree Earth, colaboradores das empresas do Grupo Atem plantaram mudas de cupuaçu, açaí, graviola, jenipapo, andiroba, castanha-do-brasil, ipê-amarelo, roxo e outras espécies amazônicas, em área de reflorestamento na comunidade São Francisco do Mainã, localizada na margem direita do Lago do Puraquequara, na zona rural de Manaus.

Planejado para executar expedições de plantio e educação ambiental pela Amazônia, o Barco Escola Tree Earth, que tem o apoio da Distribuidora Atem, reúne pessoas, empresas e organizações para plantio de árvores, treinamentos de ESG e ações ambientais diversas. O projeto é vencedor do prêmio Juízo Verde 2024, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em virtude da parceria firmada com o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região.

A ação de plantio ocorreu no último fim de semana e contou com o apoio e a aprovação da comunidade local.

“Quem planta árvore, planta vida. O mundo está precisando da floresta”, afirmou o pescador e agricultor Francisco Mateus da Silva, 67. Para o extrativista, as tragédias climáticas têm como causa a degradação ambiental, e as ações de reflorestamento são, nas palavras dele, “vitais para que a natureza possa respirar e cumprir seu ciclo”.

Voluntário na equipe que participou da ação, Bernardo Trígoli, projetista do setor de Engenharia da Atem, se disse ainda mais consciente sobre a importância do reflorestamento e da preservação ambiental. “Por mais que a gente esteja no meio da Amazônia, plantar uma árvore acaba fazendo a diferença. Para mim, foi um dia bem produtivo”, disse ele.

“Realmente, foi muito importante conhecer a realidade local, por meio dessa embarcação, e participar dessa ação. O mundo precisa de mais ações como essa. Nós precisamos ensinar e repassar essa conscientização para os nossos filhos e netos”,

disse Maria Guedes, analista financeira da Atem.

Para a Diretora de Comunicação, Marketing e ASG do Grupo Atem, Paula Vieira, o apoio a projetos de preservação ambiental é uma demonstração do comprometimento socioambiental da companhia, que patrocina o Barco Escola, com a doação de combustível.

“Cada muda plantada simboliza uma promessa de vida, um legado verde para as próximas gerações”, disse Paula. “A empresa tem raízes profundas na região amazônica e entende a importância vital de proteger esse patrimônio natural para as gerações futuras”,

afirmou.

Também na área ambiental, a Atem doou um barco de pesquisa para o Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Amazonas (ProQAS/AM), realizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). A distribuidora também apoia o projeto Grito D’água, de limpeza dos igarapés de Manaus, e realiza o “Orla Limpa”, ação dedicada à preservação da orla no entorno da base de operações da empresa em Manaus.  

Árvores rastreáveis

Fundada em 2021, a startup amazonense Tree Earth conecta viveiros de mudas, plantadores e donos de terra, promovendo uma economia verde focada na conservação das florestas com o uso de tecnologias avançadas como Blockchain (banco de dados avançado) e monitoramento via satélite.

“Normalmente, quem planta uma árvore em projetos ambientais, nunca mais sabe dela. Mas, por meio do aplicativo Tree Earth, é possível acompanhar o desenvolvimento daquela muda por anos, gerando mais consciência ambiental”, sustentou Vicente Tino, CEO da Tree Earth.  A startup trabalha com viveiros em Manaus, Itacoatiara, Manacapuru e São Paulo, criando um fluxo econômico para o plantio de árvores e busca expandir para todos os biomas do país.

Barco Escola

O projeto nasceu a partir dos pedidos de empresas doadoras para conhecer as áreas de plantio das mudas. O Barco Escola também cumpre a missão de levar às comunidades cursos de 20 horas de duração nas áreas de empreendedorismo digital (ensinando as crianças e adolescentes a usarem seus celulares para produzir e publicar histórias de suas comunidades em redes sociais); de artesanato (para ensinar adolescentes a produzir artesanatos com sementes e fibras); e para os pais e professores, com palestras inspiradas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 8.

O projeto também conta com palestras realizadas por servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT11).

*Com informações da assessoria

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