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Nenhum refém sairá “vivo” de Gaza sem negociação, alerta Hamas

Grupo extremista exige a liberação dos prisioneiros palestinos pelo Exército israelense

O movimento islamista palestino Hamas advertiu neste domingo (10), que nenhum dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em Israel e que permanecem na Faixa de Gaza sairá “vivo” do território sem uma negociação.

“Nem o inimigo fascista e seus dirigentes arrogantes, nem seus partidários, poderão recuperar vivos os seus prisioneiros sem uma troca e uma negociação, e sem cumprir as exigências da resistência”, declarou Abu Obeida, porta-voz do braço armado do Hamas, na televisão.

Libertação só após fim de guerra

O Hamas disse no sábado (2.dez.2023) que não vai mais liberar reféns de Israel se o conflito na Faixa de Gaza não acabar. O grupo extremista também demanda a liberação dos prisioneiros palestinos pelo Exército israelense. 

“Deixe a guerra seguir o seu curso. Essa é a decisão final”, disse o vice-chefe político da organização, Saleh al-Arouri, à Al Jazeera, emissora estatal controlada pela monarquia do Qatar.

Segundo al-Arouri, os prisioneiros que continuam sob seu controle são militares e civis que em algum momento já lutaram ao lado de Israel durante o conflito. 

Israel reporta uma situação diferente. São 137 reféns israelenses sob controle do Hamas, incluindo 17 mulheres e crianças, afirmaram as Forças de Defesa do país em seu perfil oficial do X (ex-Twitter). 

De acordo com a imprensa local, o grupo palestino liberou 105 civis durante a trégua (pausa no conflito), que durou 8 dias.

O acordo priorizava a libertação de mulheres e de crianças, grupos considerados mais vulneráveis durante uma guerra. Houve diálogo para a libertação de homens adultos. Muitos deles foram liberados inicialmente para o Egito ou para o Qatar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na 5ª feira (30.nov), que uma das pessoas detidas pelos grupo extremista é brasileiro. O petista declarou que o cidadão deveria ser liberado durante a pausa, o que não ocorreu. 

*Com informações IstoÉ

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