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Decisão

Israel facilita acesso ao aborto no país

As mulheres que queriam abortar em Israel precisavam se apresentar em um comitê. Isso agora foi eliminado

Divulgação

Israel – Israel mudou as regras relativas ao aborto no país para facilitar o acesso ao procedimento nesta segunda-feira (27). A nova lei, aprovada em um comitê dos parlamentares, faz com que as mulheres tenham acesso à pílula do dia seguinte pelo sistema de saúde pública do país.Além disso, o país acabou com a obrigatoriedade de uma etapa antes de realizar o procedimento: a mulher precisava se apresentar a um comitê.

Esses comitês eram criticados no país. A maioria dos pedidos para realizar o processo eram aprovados, mas as mulheres reclamavam de serem obrigadas a passar por um procedimento considerado burocrático, humilhante e intrusivo.

Eventualmente, elas precisam esperar muito tempo.O procedimento do aborto é oferecido em Israel e é menos controverso do que em outros países desenvolvidos, como os Estados Unidos.Agora, o processo será feito on-line. Haverá a opção de um encontro com um assistente social. As novas regras entram em vigor em três meses.

O ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, afirmou que a reforma das leis vai tornar o processo mais simples, mais respeitoso e avançado. Ele afirma que as novas regras mantém o direito da mulher decidir o que fazer com o próprio corpo, algo que ele descreveu como um direito humano básico.

Mudanças nos EUA

A mudança em Israel foi aprovada uma semana depois de uma alteração significativa nos EUA. Na semana passada, a Suprema Corte dos EUA acabou com o entendimento constitucional de que as mulheres podem escolher ter um aborto.

Durante cerca de 50 anos, a regra que valeu nos EUA foi uma decisão tomada em um processo conhecido como Roe versus Wade.Isso foi alterado com a decisão recente da Suprema Corte.

Horowitz, o ministro da Saúde de Israel, fez comentários sobre a mudança nos EUA. Para ele, os EUA ajustaram o relógio para trás.

“A mulher deve ter direito completo em relação ao corpo dela, a decisão da Suprema Corte dos EUA nega o direito da mulher fazer escolhas sobre o próprio corpo e é um processo triste de repressão das mulheres, colocando o país líder do mundo livre e liberal cem anos para trás”, afirmou.

*Com informações do G1

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