Manaus (AM) – Em transmissão ao vivo, realizada na tarde desta terça-feira (27), o prefeito de Manaus David Almeida (Avante) anunciou que, apesar de estar apoiando a chapa do governador Wilson Lima (União Brasil) não pedirá votos para Coronel Menezes (PL), que disputa o Senado pelo Amazonas. O gestor municipal enfatizou que seu voto vai para o candidato Omar Aziz (PSD).
“Eu cumpro aqui meu dever de prefeito, cidadão e cristão. Você precisa eleger pessoas que tem compromisso com seu estado, não com pessoas. Eu quero pedir seu voto para o governador Wilson Lima, quero pedir seu voto para o candidato a reeleição Omar Aziz e todos os deputados estaduais que fazem parte do Avante, bem como os que disputam vaga na Câmara Federal”,
disse o mandante municipal.
O prefeito de Manaus não poupou criticas aos candidatos que notoriamente apoiam o Governo Federal, ao dizer que o ministro da Economia Paulo Guedes não respeita os empregos gerados pela Zona Franca de Manaus. Sem citar o nome de Coronel Menezes, David Almeida salientou que não pode apoiar alguém que “trabalha contra Manaus” e citou episódio de áudio vazado.
“Tem áudio que um candidato a senador fala com suas próprias palavras que boicotou Manaus e as pessoas fazem de conta que isso não aconteceu. Quem não tem coragem de enfrentar seu líder para defender o emprego do cidadão amazonense, não merece o seu voto. Não estou aqui atacando ninguém, nem falando o nome de ninguém, mas quem está ajudando Manaus é Omar Aziz”,
ressaltou.
Áudio vazado
O impasse pelo apoio do prefeito, que está ao lado da chapa de Wilson Lima (União Brasil), acontecia porque apesar de estarem na mesma ‘frente’, às vésperas das definições de candidaturas, em Março, um áudio com reclamações de Menezes sobre David Almeida foi vazado. Na mídia que circulou em aplicativos de mensagem, o ex-superintendente da Suframa disse ter tirado David da “mesa do presidente”.
Na gravação, é possível escutar Menezes citar sua satisfação por ter feito parte da decisão do presidente Bolsonaro em barrar a liberação de verbas para a prefeitura da capital. Além disso, o nome de Capitão Alberto foi levantado, tendo em vista a preocupação do Coronel com a aproximação do mesmo com o presidente.
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