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Editorial

A hora e vez do Amazonas

O estado da federação mais beneficiado pelo PNF será o Amazonas, detentor de 254,3 milhões de toneladas de potássio existentes

Divulgação

Sem dúvida, o presidente da República, Jair Bolsonaro, acerta em cheio ao aproveitar a guerra do Leste Europeu para implementar medidas que poderão, a curto e médio prazo, colocar a economia brasileira em um patamar superior no contexto internacional.

Recentemente, a disparada do preço do petróleo levou o governo dos Estados Unidos a apelar ao governo brasileiro para que amplie sua produção de petróleo a fim de ajudar a atender as demandas urgentes do mercado ocidental atingido duramente com a guerra entre russos e ucranianos.

Tal empreitada, com certeza, beneficiará a região amazônica e, sobretudo, o Estado do Amazonas, senhor de incalculáveis reservas de petróleo e gás natural, reservas essas que já são exploradas no Alto Solimões e no Baixo Amazonas, mas que poderão ser ampliadas em razão das novas necessidades mundiais.

A outra empreitada envolve o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), lançado na sexta-feira (11) por Bolsonaro, destinado a aplacar a alta dependência do Brasil das importações dos insumos considerados de extrema importância para o agronegócio, ameaçado pela guerra na Ucrânia.

O estado da federação mais beneficiado pelo PNF será o Amazonas, detentor de 254,3 milhões de toneladas de potássio existentes nos municípios de Autazes, Itacoatiara e Nova Olinda do Norte. As outras reservas nacionais abrangem os estados de Minas Gerais (837,5 milhões de toneladas), São Paulo (18,6 milhões) e Sergipe (953,7 milhões de toneladas).

O momento é totalmente favorável ao surgimento de uma nova Zona Franca no Amazonas, com milhares de empregos a serem gerados no interior.

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