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Editorial

A insegurança deve acabar

A guerra é fomentada por políticos ligados à indústria paulista que, assustada com o nível de competividade do Parque Industrial de Manaus

Divulgação

De acordo com a Constituição, as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus estão garantidas até o ano de 2073, aprovadas que foram pelo Congresso Nacional em agosto de 2014.

Entretanto, a guerra fiscal vigente há décadas no país tem tirado o sono de governadores, prefeitos, deputados, senadores e líderes empresariais amazonenses que, vez por outra, são surpreendidos com atos do Governo Federal perseguindo, ou tentando prejudicar, a continuidade da política de incentivos fiscais que mantém viva a ZFM.

Claramente, a guerra é fomentada por políticos ligados à indústria paulista que, assustada com o nível de competividade do Parque Industrial de Manaus, tudo faz para detê-lo, ou anulá-lo, de preferência, pressionando deliberadamente o Palácio do Planalto.

A pressão é absurda e inclui, por exemplo, a falácia de que a ZFM apenas suga os cofres federais, ignorando os bilhões com que o seu volume de negócios abastece o Tesouro Nacional. É evidente a guerra fiscal e política contra o Amazonas.

A guerra vai durar até o dia em que algum louco apresentar, quem sabe, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) no Congresso sugerindo a separação do Amazonas do Brasil. Talvez a loucura não resulte em nada, mas poderá chamar a atenção das elites do Sul e do Sudeste para o fato de que o Amazonas existe e que suas exuberantes riquezas precisam ser aproveitadas em favor do seu desenvolvimento econômico-social de modo justo e consentaneamente ao seu direito de crescer e se impor como estado forte no contexto federativo.

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