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Prisão

Alvo de operação da PF contra garimpo ilegal no AM é capturado nos EUA

De acordo com a Polícia Federal, a prisão foi efetuada pela Federal Law Enforcement (Agência Federal Norte Americana)

Foto: Divulgação- PF

Um dos principais alvos da Operação Déjà Vu, ação da Polícia Federal que visa combater o garimpo ilegal no Amazonas, foi capturado nos Estados Unidos (EUA), na quinta-feira (6). A informação é da PF.

De acordo com a Polícia Federal, a prisão foi efetuada pela Federal Law Enforcement (Agência Federal Norte Americana).

O homem teve um mandado de prisão emitido contra ele na divisão vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).

Segundo a PF, ele é o líder da organização criminosa que atua no garimpo ilegal na região conhecida como Filão dos Abacaxis, sul do Amazonas, município do Maués-AM, desde a década de 1980.

A Polícia Federal informou, ainda, que o homem recebeu R$ 4 milhões, depositados na conta da enteada dele, e fugiu para os Estados Unidos. “O preso encontrava-se em situação irregular e aguarda procedimento para deportação”, destacou a PF.

Operação Déjà Vu

No dia 19 de abril deste ano, a Polícia Federal deu início à Operação Déjà Vu com o objetivo de reprimir crimes como a usurpação de bens públicos da União, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Todos os crimes estão relacionados ao garimpo ilegal na região conhecida como Filão dos Abacaxis, em Maués, no Amazonas.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de prisão temporária e dez ordens judiciais de busca e apreensão emitidas pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amazonas, nas cidades de Manaus e Nova Olinda, no Amazonas; Goiânia, em Goiás; Itaituba, no Pará; e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Os crimes investigados abrangem a usurpação de bens públicos da União, a extração ilegal de minerais sem autorização dos órgãos competentes, o uso de substâncias perigosas ou nocivas à saúde e ao meio ambiente (como mercúrio/cianeto), a formação de organizações criminosas, a lavagem de dinheiro e a prática de trabalho escravo ou similar.

Somadas, as penas máximas para esses crimes ultrapassam 30 anos de prisão.

*Com informações do G1

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