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Tribunal do crime

Facção decidiu por videoconferência a morte de suspeitos de atirarem em médicos

Dois dos quatro suspeitos de executarem os médicos no Rio de Janeiro já foram identificados pela polícia

Reprodução: Divulgação

Através por videoconferência feita dentro do presídio Bangu 3, três dos quatro suspeitos de serem os executores dos médicos mortos no Rio de Janeiro, nessa quinta-feira (6), teriam sido julgados por um “tribunal do crime” e executados por traficantes da facção Comando Vermelho (CV), de acordo com o G1.

Os chefes do CV estariam irritados pelas mortes dos inocentes, que eram ortopedistas e foram ao Rio para um Congresso sobre técnicas da profissão. O “engano” teria selado o destino dos executores.

Após a decisão dos chefes do CV, uma reunião do “tribunal do crime” teria sido realizada no bairro da Penha para tratar da tortura e das mortes dos assassinos dos médicos.

A suspeita levantada pela polícia é que os profissionais de saúde tenham sido mortos por engano pelos executores, que utilizavam um veículo da marca Fiat.

Equipe Sombra

O grupo responsável pela execução dos médicos era parte da conhecida “Equipe Sombra”, também investigada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

Dois dos quatro corpos suspeitos pela execução dos três médicos foram identificados. Os corpos seriam de Philip Motta e Ryan Nunes de Almeida. 

Na quinta, as autoridades do Rio de Janeiro fizeram um pronunciamento sobre o caso e concordam em resolver o crime “o quanto antes”. Os médicos serão enterrados em São Paulo e na Bahia.

A Polícia Civil segue a linha de investigação de que o médico Perseu Ribeiro Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

*Com informações do Metrópoles

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