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Crescimento

Carnaval aquece mercado dos pequenos negócios

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes projeta faturamento até 15% superior ao do ano passado

Um dos períodos que mais movimentam a economia do país, com impacto sobre diversos setores, está chegando. Foliões já começam a pesquisar produtos e serviços para curtir o Carnaval, que em 2024 vai acontecer na primeira quinzena de fevereiro. Para quem empreende, o momento é de faturar mais e, até mesmo, expandir os negócios. Em 2023, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a folia movimentou mais de R$ 8 bilhões no país. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) projeta faturamento até 15% superior ao do ano passado.

A geração de empregos também fica aquecida com as vagas temporárias. Cozinheiros, profissionais de limpeza, animadores, entre outros, são funções com maior demanda. Para os pequenos negócios, o período é sinônimo de oportunidades. Microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas (MPE) já estão a todo vapor para lucrar mais.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, destaca que a economia está aquecida e o empreendedor pode aproveitar a data com ações que possam gerar renda.

“O Brasil voltou a ser destino turístico e o Carnaval do Brasil é conhecido mundialmente. Só no ano passado, o país recebeu quase 6 milhões de turistas estrangeiros, maior patamar desde 2019. Por isso, é hora dos pequenos negócios se preparem para atender o público que vem atrás de um dos maiores patrimônios que o Brasil tem: criatividade, música e nossas raízes”,

disse presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima.

Faturar mais

Para os pequenos negócios, o Carnaval é um dos períodos mais prósperos do ano, representando oportunidade de equilibrar as contas. A Pura Color Beauty, empresa de “bioglitter”, tem uma meta importante para 2024: voltar ao nível de faturamento da empresa antes da pandemia. A sócia-diretora Luciana Duarte conta que apesar de a data chegar mais cedo este ano, a expectativa é de um faturamento de R$ 60 mil. 

“Nossa intenção é voltar ao patamar de vendas pré-pandemia, pois chegamos a ter uma queda de 50%”, relata. “Conseguimos nos manter fazendo eventos, tanto serviço de maquiagem quanto a venda de brindes”, completa a gestora.

A empresa surgiu a partir da descoberta de uma das sócias de que o glitter comum era feito de microplástico, uma ameaça ao meio ambiente. Foi então que elas chegaram à fórmula sustentável do bioglitter, em 2017, e ao desenvolvimento de outros produtos que possibilitaram um crescimento ano após ano. 

Marca trabalha só no Carnaval

A marca Parangolés, de roupas para pular o carnaval, tem data certa para começar e finalizar os trabalhos. A partir de outubro, o negócio das amigas Tayná Haudiquet e Giovana Dachi, do Distrito Federal, começa a ganhar volume e segue até os dias da folia. 

Com foco na sustentabilidade, uma das maneiras encontradas de causar impacto positivo foi por meio da reutilização de resíduos têxteis para a confecção das fantasias. Além disso, todas as sobras são guardadas para serem utilizadas na próxima coleção.

O diferencial da marca é que as roupas são feitas seguindo o princípio do upcycling – peças únicas, as quais dificilmente são produzidas duas do mesmo modelo. “Para 2024, o objetivo é vender todas as 130 peças do estoque e faturar por volta de R$ 37 mil”, explica Tayná.

*Com informações da assessoria

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