extremismo Contra minorias: Donos de bar LGBT são classificados como ‘terroristas’ na Rússia Esse é o primeiro caso criminal do gênero em meio à repressão russa contra minorias sexuais Em Tempo* - 31/03/2024 às 14:4531/03/2024 às 14:22 Dois gerentes de bares detidos recentemente foram classificados como “terroristas” pelas autoridades russas, devido ao seu “extremismo” LGBT. Este representa o primeiro caso criminal dessa natureza, em meio à repressão russa contra as minorias sexuais. As informações do site Contra Fatos. Diana Kamilianova, de 28 anos, e Alexandre Klimov, de 21 anos, foram adicionados à lista de indivíduos identificados como “terroristas e extremistas”, mesmo antes de qualquer julgamento, de acordo com informações da AFP. A Rússia incluiu o que se refere como “movimento internacional LGBTQIA+” em sua lista de organizações “terroristas e extremistas”. Esta ação foi executada quatro meses após o Supremo Tribunal Russo banir o referido movimento, categorizando-o como “extremista”. Essa ação possibilitou ações judiciais contra qualquer grupo que apoie os “direitos LGBTs” na Rússia. A prisão de Diana Kamilianova e Alexandre Klimov, administradora e diretor artístico do bar Pose respectivamente, na cidade de Orenburg, ocorreu com base nessa proibição. Segundo o código penal da Rússia, envolvimento ou apoio financeiro a uma “organização extremista” pode resultar em uma sentença de prisão de até 12 anos. Indivíduos julgados culpados por mostrar símbolos desses coletivos podem enfrentar até 15 dias de detenção para a primeira infração e até quatro anos de encarceramento em casos de reincidentes. Aqueles que são considerados associados a uma organização extremista são impedidos de se candidatar a cargos públicos. Leia mais: Mais de 130 pessoas morreram em ataque terrorista na Rússia Quatro supostos terroristas são presos por ataque a casa de shows na Rússia Estado Islâmico assume autoria de ataque que matou 40 pessoas na Rússia Entre na nossa comunidade no Whatsapp!