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Abrasel: Bares e restaurantes contam com alta de vendas no Dia das Mães no Amazonas

Situação no setor continua difícil, com quase dois terços das empresas sem conseguir fazer lucro. Expectativa é que a data traga alívio aos negócios da alimentação fora do lar

Manaus (AM) — À medida que o Dia das Mães se aproxima, uma das datas mais celebradas e lucrativas para o setor de alimentação, bares e restaurantes de todo o Brasil se preparam para um aumento significativo no faturamento. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Amazonas (Abrasel no AM) revelou um otimismo palpável entre os empresários, com 87% dos estabelecimentos planejando abrir suas portas no segundo domingo de maio, dia 12. Destes, 90% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (70%) projetando um aumento de até 20%.

Este otimismo está alinhado com a recuperação gradual do setor, que viu uma melhoria nas vendas em março e uma redução nos prejuízos. Eram 31% de empresas no vermelho em fevereiro, índice que caiu para 27% em março. Outras 38% ficaram em equilíbrio e 35% realizaram lucro.

O índice Abrasel-Stone, que monitora o volume de vendas em todo o país, registrou um aumento de 5,2% em março comparado a fevereiro. A opinião da maioria dos empresários ouvidos pela pesquisa corrobora o índice: para 60% o faturamento de março foi maior que o de fevereiro — apenas 20% disseram ter sido menor.

“O Dia das Mães promete dar alívio ao setor, trazendo movimento aos bares e restaurantes do estado em um momento crucial, pois tivemos um começo de ano difícil. Tanto que mais de um quarto das empresas tiveram prejuízo em março. Também precisamos continuar atentos a problemas como inflação e endividamento, que continuam atrapalhando a gestão dos negócios”,

destaca Rodrigo Zamperlini, presidente da Abrasel no Amazonas.

A pesquisa, que ouviu diversos empresários do setor no Amazonas, entre os dias 22 e 29 de abril, também destacou o problema contínuo da inflação. Quase 57% dos entrevistados afirmaram que não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi de 1,42% no primeiro trimestre do ano. Desse grupo, 39% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio e 18% fizeram ajustes abaixo da inflação. Por outro lado, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice.

O endividamento continua num patamar alto, semelhante ao dos últimos levantamentos, com 44% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Entre estes, mais de dois terços (59%) devem impostos federais. Na sequência, 40% devem impostos estaduais, 37% têm parcelas de empréstimos bancários em atraso, 36% devem encargos trabalhistas/previdenciários e 34% estão devendo aluguel.

“Precisamos focar nas empresas com problemas e executar um plano de recuperação para apoiar aquele empreendedor que tem dívidas acumuladas e prejuízos recorrentes”,

conclui Zamperlini.

*Com informações da assessoria

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