Ontem, o dólar à vista fechou cotado a R$5,7558 para venda, após um pregão de meio período, conforme informado pela mesa de câmbio comercial e turismo da Ourominas.
De acordo com o Diretor de Operações da Ourominas, Elson Gusmão, a moeda registrou queda acentuada, impulsionada por ajustes de posicionamento, após o mercado permanecer fechado na segunda, terça e parte da quarta-feira devido ao feriado de Carnaval. No exterior, o dólar também recuou, refletindo a desaceleração da economia dos EUA, evidenciada por indicadores como o relatório de empregos ADP de fevereiro, que apresentou números de vagas inferiores à metade das projeções do mercado.
Na sexta-feira anterior, segundo Elson Gusmão, os investidores adotaram uma postura defensiva (dólar a R$5,9165), influenciados por fatores como as tarifas do governo Trump, a Ptax de fechamento de mês e os dias de mercado fechado no Brasil. Ontem, o presidente dos EUA indicou que as tarifas são “negociáveis” e concordou em adiar por um mês as tarifas sobre veículos fabricados na América do Norte.
“O Fed sinalizou que manterá a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50% na próxima reunião (18 e 19 de março). A reação do mercado às tarifas, cortes de impostos, restrições à imigração e reduções de gastos federais será crucial para os próximos movimentos”, disse Gusmão.
Segundo Gusmão, o calendário econômico de hoje, destacam-se: no Brasil, o IPC-Fipe de fevereiro e o fluxo cambial estrangeiro às 12:30h; na zona do euro, as vendas no varejo de janeiro, a decisão de taxa de juros do BCE às 10:15h; seguida de coletiva de imprensa às 10:45h; e discurso de Christine Lagarde às 12:15h. Nos EUA, os pedidos por seguro-desemprego e a balança comercial de janeiro às 10:30h; além de discursos de Harker (FOMC) às 10:45h e Waller (Fed) às 17:30h.
Boletim sobre o ouro
O economista da Ourominas Mauriciano Cavalcante, disse que em 6 de março de 2025, o preço do ouro está em torno de US$ 2.904,00, mas ontem bateu novo recorde a usd 2.920 por onça-troy no mercado internacional. No Brasil, a cotação atual do grama do ouro é de R$ 536,00.
“Recentemente, o ouro atingiu recordes históricos atribuída a fatores como incertezas geopolíticas e econômicas, levando investidores a buscar ativos considerados seguros”, ressaltou Mauriciano Cavalcante.
Analistas da Ourominas projetam que os preços do ouro continuarão a subir, com expectativas de que o metal alcance US$ 3.000 por onça até o final do desse ano. Além disso, a demanda por ouro tem sido impulsionada por compras significativas de bancos centrais, especialmente da China e da Índia, contribuindo para a alta nos preços.
Segundo Mauriciano Cavalcante, o mercado brasileiro, o preço do ouro é influenciado pela cotação internacional e pela taxa de câmbio do dólar. Investidores locais têm buscado o metal como forma de proteção contra a inflação e volatilidade econômica.
“Em resumo, o ouro tem se destacado como um ativo de refúgio em meio às incertezas globais, apresentando valorização significativa tanto no mercado internacional quanto no brasileiro”, disse o economista.
Especialistas
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.
Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.
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