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Escritor manauara lança livro sobre ancestralidade e identidade amazônica

Saile Moura apresenta "Alguns Palpites do Despertar da Onça" em Manaus no dia 29 de março

A poesia como resgate da identidade e da ancestralidade amazônica. Essa é a essência de “Alguns Palpites do Despertar da Onça”, primeiro livro do escritor e pesquisador Saile Moura, que retorna a Manaus para lançar a obra no dia 29 de março de 2025, na Livraria Barros, anexa ao Centro Cultural Casarão de Ideias. O evento, com entrada gratuita, marca o reencontro do autor com suas raízes, após lançamentos bem-sucedidos em Florianópolis e São Paulo.

A força da poesia e da ancestralidade

Publicado pela Editora Patuá, o livro mescla memórias pessoais e coletivas, explorando temas como tempo, sonhos e ancestralidade indígena. A onça-pintada, símbolo central da obra, conduz os leitores por caminhos de resistência e pertencimento, enquanto a poesia se manifesta em versos, haicais e reflexões que rompem com narrativas coloniais.

Para Saile, a poesia é um exercício de rastros e sensações. “Tem dias que a poesia vem, mas ser poeta é demais pra mim, prefiro deixar que aconteça quando for pra ser. O instante da poesia é uma decisão dos meus antepassados”, reflete o autor.

A obra também traz reflexões sobre o tempo e os movimentos da alma, resgatando histórias que precisam ser contadas.

Quem é Saile Moura?

Natural de Manaus, Saile Moura é ator, formado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), mestre e doutorando em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Sua trajetória artística e acadêmica é marcada por pesquisas sobre corpo, escrita e pedagogia das Artes da Cena, com atuação em Teatro, Dança e Performance.

Atualmente, em seu doutorado, investiga a presença das plantas e de corpos negros, indígenas e LGBTQIAP+ na criação e no ensino artístico. Além de artigos científicos publicados, Saile lança sua primeira obra poética, na qual ressoa sua identidade e suas raízes.

“Sou filho, sobrinho, neto, irmão, tio, aluno, professor, palavras e silêncios. Nem sempre nessa ordem, mas sempre permitindo que o movimento da vida embaralhe esses modos de ser corpo”, descreve o autor.

O lançamento em Manaus representa um marco especial em sua trajetória, fortalecendo seu vínculo com suas origens e com a poesia como ferramenta de resistência.

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