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Ministério da Saúde quer incorporar vacina contra chikungunya ao SUS

Imunizante do Butantan e Valneva teve registro aprovado pela Anvisa

Imunizante teve registro aprovado nesta semana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Imunizante teve registro aprovado nesta semana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Foto: Rafa Neddermeyer

O Ministério da Saúde vai solicitar a incorporação da vacina contra chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva, o imunizante teve registro aprovado nesta semana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Segundo nota oficial, o pedido será encaminhado à Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) para avaliação e adoção das medidas necessárias à oferta do imunizante na rede pública.

“A expectativa é que, após aprovação e com capacidade produtiva assegurada, a vacina seja incorporada ao Programa Nacional de Imunizações”, informou o ministério.

Avanço no combate à chikungunya

A nova vacina representa um avanço significativo no enfrentamento das arboviroses, segundo o Ministério da Saúde. A chikungunya é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também responsável pela transmissão da dengue e do vírus Zika.

Seus sintomas incluem febre alta e dores intensas nas articulações, que podem evoluir para dores crônicas em alguns pacientes. O vírus chegou ao Brasil em 2014 e hoje está presente em todos os estados do país.

Até o dia 14 de abril de 2025, já houve registro de 68,1 mil casos da doença, com 56 óbitos confirmados.

Vacina é de dose única e com tecnologia nacional

A vacina é recombinante atenuada e de dose única, indicada para adultos a partir de 18 anos com risco elevado de exposição ao vírus. O imunizante não é recomendado para gestantes e pessoas imunocomprometidas.

O registro da vacina no Brasil foi precedido por aprovações internacionais de agências como a FDA (Estados Unidos) e a Agência Europeia de Medicamentos.

Produção no Brasil

Inicialmente, a produção acontece na Alemanha, pela empresa IDT Biologika GmbH. Contudo, a transferência de tecnologia para o Instituto Butantan já está prevista, possibilitando a fabricação futura no Brasil.

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Em 2025, Manaus já registrou 404 casos de dengue, dois de zika e 32 de chikungunya

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