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Operação
VÍDEO: Ibama destrói garimpos ilegais na Terra Indígena Kayapó
Ação federal coordenada desmantela estruturas de mineração ilegal no Pará, com 619 operações em 75 dias.
Por Em Tempo*
Publicado em 15 de julho de 2025
Foto: Divulgação
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) intensificou, nos últimos 75 dias, as ações de fiscalização na Terra Indígena Kayapó, no Pará. A operação faz parte de uma força-tarefa federal de desintrusão coordenada pela Casa Civil da Presidência da República.
A ação conjunta tem como objetivo retirar invasores e desmantelar estruturas de garimpo ilegal em território tradicionalmente ocupado por povos indígenas. A operação conta com o apoio do Ministério dos Povos Indígenas, Funai, Polícia Federal, Força Nacional, Abin, Censipam, Exército Brasileiro e outros órgãos federais.
Com apoio do Centro de Operações Aéreas (Coaer) do Ibama, agentes ambientais chegaram aos últimos pontos de garimpo ativos, inutilizando equipamentos e estruturas de apoio à mineração ilegal.
Resultados da operação
Durante a ofensiva, foram inutilizados:
117 acampamentos clandestinos
358 motores de garimpo
25 escavadeiras hidráulicas
8 dragas
21.330 litros de óleo diesel
Até o momento, já foram realizadas 619 ações de campo dentro da Terra Indígena Kayapó, evidenciando o compromisso do Estado com a proteção ambiental e os direitos dos povos originários.
Impactos e riscos
O Ibama alerta que os danos causados por essas atividades são graves e, muitas vezes, irreversíveis, comprometendo a qualidade da água, do solo e da biodiversidade da região. Além disso, o garimpo ilegal ameaça diretamente a saúde e a segurança das comunidades indígenas.
A sociedade pode colaborar com o combate aos crimes ambientais por meio dos canais oficiais de denúncia:
Ouvidoria do Ibama: 0800 61 8080
Fala.BR: plataforma do governo federal
Declaração do superintendente
“Os resultados do garimpo ilegal são extremamente prejudiciais à saúde e dignidade dos povos indígenas da Amazônia. A destruição do ambiente natural com a poluição do solo e dos rios se reflete na biodiversidade e as marcas ficarão por longos anos. Que isso não se repita em outros lugares, como no nosso estado do Amazonas”, declarou o superintendente do Ibama-AM, Joel Araújo.