A Associação Brasileira de Banking as a Service (ABBAAS) manifestou apoio à operação conduzida por autoridades que investigam o uso indevido de serviços financeiros por organizações criminosas. Para a entidade, a ação é essencial para preservar a integridade do sistema financeiro nacional e punir com rigor as instituições envolvidas em atividades ilícitas.

Apesar do apoio, a ABBAAS alertou para a necessidade de se evitar generalizações que possam prejudicar o ecossistema fintech, setor que tem contribuído para a transformação digital e a inclusão financeira no Brasil. Segundo a associação, as empresas investigadas são exceções e não representam a conduta do segmento como um todo.

“O setor financeiro brasileiro é robusto, seguro e inovador, com papel fundamental na inclusão financeira de milhões de brasileiros”, destacou a entidade em nota. A associação também ressaltou que o país é referência global em tecnologia financeira, resultado de uma regulação sólida promovida pelo Banco Central e da atuação ética de empreendedores do setor.

A ABBAAS enfatizou que a maioria das instituições segue padrões rigorosos de compliance, com boas práticas de KYC (Conheça seu Cliente), PLD (Prevenção à Lavagem de Dinheiro) e CFT (Combate ao Financiamento do Terrorismo), sob constante supervisão do Banco Central.

A associação também considerou acertada a recente instrução normativa da Receita Federal, que passou a exigir das fintechs o envio de dados por meio da plataforma e-Financeira, reforçando os mecanismos de transparência e fiscalização.

Para a ABBAAS, o Brasil se mantém como destaque global em inovação financeira, e esse avanço depende do equilíbrio entre segurança e estímulo à inovação. A entidade reiterou seu compromisso com um ambiente regulatório que proteja o sistema financeiro e os usuários, sem comprometer o desenvolvimento tecnológico.

“Seguiremos trabalhando por um mercado mais justo, seguro, transparente e dinâmico. Nosso objetivo é promover um ecossistema que estimule a inovação responsável e fortaleça a confiança no sistema financeiro brasileiro”, concluiu a associação.

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