O grupo de pesquisa Naurbe – Cidades, Culturas Populares e Patrimônios celebra 23 anos de atuação com uma ampla programação nos dias 15, 16 e 17 de outubro, no auditório Rio Jutaí, na Faculdade de Tecnologia (FT) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Campus Setor Norte. O evento é coordenado pelo Prof. Dr. Sergio Ivan Gil Braga, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS-UFAM).
Durante os três dias, o evento contará com mesas-redondas, sessões de vídeo, lançamentos de livros e atividades artístico-culturais.
A programação começa no dia 15 de outubro, com a sessão de abertura às 14h30, conduzida por Sergio Ivan Gil Braga, líder do Naurbe, e pelo professor Rafael de Oliveira Rodrigues, representante do grupo NAUI/UFAL.
Em seguida, ocorre uma sessão de vídeos com exibições que abordam trajetórias de vida e patrimônio cultural, incluindo:
- Trajetórias de vida e antropologia em Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Andrade
- O Patrimônio cultural de Itacoatiara: para além do cal e da pedra
- Saberes e práticas associadas aos engenhos de farinha de Santa Catarina
Ainda no primeiro dia, ocorre o lançamento de três livros:
- Trajetórias de vida e Antropologia em Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Andrade, de Sérgio Ivan Gil Braga
- Mário Ypiranga Monteiro e Moacir Andrade em Perspectiva, organizado por Braga com participação de diversos autores
- O Patrimônio Cultural de Itacoatiara, de Eder Gama
Pesquisadores de todo o país discutem Amazônia e cultura
Entre os temas centrais debatidos nas mesas estão:
- Mudanças climáticas e cidades
- Dinâmicas culturais urbanas
- Antropologia na Amazônia
- Políticas públicas culturais e processos de patrimonialização
- Culturas populares, religiosidades e juventudes periféricas
“O trabalho do grupo tem sido bastante produtivo, não só em termos de investigações que estão em andamento, mas também de publicações e intercâmbios com outros núcleos de pesquisa”, afirmou o coordenador Sergio Ivan Gil Braga.
O professor também destacou a presença de convidados de outras instituições, como o grupo NAUI – Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural, da UFSC:
“Eles vão participar das mesas, com a proposta de ampliar essas discussões para além do próprio grupo, agregando diferentes visões, opiniões e interpretações sobre os temas do evento”.
Participação de coletivos, instituições e povos indígenas
A programação reúne nomes de diversas universidades brasileiras e coletivos culturais, como o Perifa Amazônia. Também estarão presentes pesquisadores indígenas, representantes de órgãos públicos e membros de movimentos culturais e religiosos.
Os destaques incluem:
- Discussão sobre racismo ambiental e resiliência comunitária
- Análises sobre centros culturais indígenas, boi-bumbá e capoeira urbana
- Reflexões sobre cultura pop coreana (Hallyu) em Manaus
- Estudo sobre o cemitério do Gavião no Maranhão
- Diálogo entre catolicismo popular e umbanda na Amazônia
Encerramento e atividades culturais
O evento se encerra no dia 18 de outubro, com apresentações artísticas previstas ao fim de cada jornada de debates. A participação é aberta ao público interessado nas áreas de antropologia, patrimônio cultural, políticas públicas, arte e cultura amazônica.
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