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Alimentos batem recorde e ficam 13% mais caros com guerra na Ucrânia

De acordo com a ONU, essas altas podem levar mais de 40 milhões de pessoas à extrema pobreza

Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro.

Os preços dos alimentos saltaram 13% em março e atingiram um patamar recorde, de acordo com o índice da FAO, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura.

Apesar da guerra na Ucrânia estar pressionando os preços dos alimentos, as altas já acontecem há sete trimestres consecutivos, maior sequência de aumentos desde 2008.

Segundo a FAO, desde meados de 2020 até hoje, a alta nos preços dos alimentos alcança 75%, superando níveis recordes de 2008 e 2011, quanto o mundo passava por crises alimentares.

O que a guerra na Ucrânia fez foi complicar um cenário que já era muito ruim. O país é um dos maiores exportadores mundiais de trigo e óleo de girassol e, por isso, os portos fechados impactam a economia global. Além disso, as sanções aplicadas à Rússia fazem os preços dos fertilizantes e combustíveis dispararem, impactando também os alimentos.

De acordo com uma previsão do Centro para o Desenvolvimento Global, essas altas podem levar mais de 40 milhões de pessoas à extrema pobreza. O aumento no preço dos alimentos impacta, sobretudo, os países mais pobres. A ONU alerta que os valores devem subir ainda mais nos próximos meses.

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