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Insegurança

Demissões em massa influenciam no futuro do Polo Industrial de Manaus

O deputado José Ricardo (PT) ressaltou, em entrevista ao jornal EM TEMPO, que este caso dos cortes de empregos pode validar a proteção da Zona Franca e a manutenção dos incentivos fiscais

No início desta semana foram anunciadas por muitas empresas cortes em massa de funcionários em várias partes do mundo, gerando sensação de insegurança nas pessoas que dependem dessas firmas. Em análise com especialistas o Em Tempo, ouviu os profissionais no que essas demissões podem causar de forma negativa e positiva ao Polo Industrial de Manaus (PIM).

A economista, Denise Kassama, explica que o mercado tecnológico é dinâmico, e necessita de inovações constantes. Somente em 2022, a Philips perdeu aproximadamente 1,6 bilhão de euros, por conta de aparelhos respiratórios que estariam com problemas. A ação de demissão busca reverter uma perda de rendimento de quase 70% do valor de mercado da empresa.

“O mercado de eletrônicos é muito dinâmico, e requer grandes investimentos. As bigs do mercado hoje são as coreanas, Samsung, LG, elas têm fôlego e estrutura para todo ano estar lançando coisas novas. As empresas que são um pouco menores precisam acompanhar, porque a grande maioria das pessoas está buscando produtos que sejam bons e a um preço razoável. Produtos bons, porém, caros, estão perdendo espaço no mercado brasileiro”, analisa.

O deputado federal José Ricardo (PT), disse que, durante o governo anterior, não houve apoio, estímulo e instrumentos para fortalecer a indústria. Paralelo a isso, houveram cortes nas áreas da ciência e tecnologia.

“Isso afeta de um modo geral o Brasil, naturalmente as empresas e de modo geral, portanto a economia. A gente acha que agora no governo Lula, um novo momento, expectativas de investimentos públicos pode ativar economia melhorar o poder aquisitivo da população”, contou.

Porém, o parlamentar ressaltou que este caso não afetará as empresas atuais do Polo Industrial de Manaus. “É importante manter a proteção da Zona Franca, a manutenção dos incentivos fiscais, e deixar um clima de tranquilidade em relação à economia. Nada de surpresas, sobressaltos, e os empresários sabem que o Lula já falou isso. A ideia é fortalecer a economia, para que empresas continuem investindo no Brasil e gerando emprego”, completou.

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