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Editorial

Alerta pela Zona Franca

Segundo os bastidores, o Congresso derrubará o veto do presidente da República ao Simples, que impactará em R$ 1,7 bilhão o Tesouro Nacional durante dez anos

Com a reabertura do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais, neste início de fevereiro, convém à classe política e às lideranças empresariais do Amazonas ficarem de olhos abertos para o ministro da Economia, Paulo Guedes, que pode voltar a perseguir o polo de concentrados de refrigerantes da Zona Franca de Manaus.

Desde dezembro correm boatos nos bastidores da Esplanada dos Ministérios dando conta de que Guedes pretende subtrair os incentivos fiscais da ZFM para fazer recursos com o objetivo de criar uma fonte de compensação para bancar o programa de refinanciamento (Refis) do Simples dos empreendedores individuais.

Segundo os bastidores, o Congresso derrubará o veto do presidente da República ao Simples, que impactará em R$ 1,7 bilhão o Tesouro Nacional durante dez anos. Se o veto cair, o Planalto tapará o rompo diminuindo a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) referente aos concentrados da ZFM.

Se isso acontecer, empresas como Coca-Cola, Ambev, sem os créditos devidos, serão obrigadas a pensar se continuarão a manter ou não suas linhas de produção em Manaus. Os créditos são acumulados para que elas possam vender o xarope produzido em Manaus para engarrafadores sediados em outros estados. Sem eles, essas empresas terão prejuízos em seus lucros e dificilmente permanecerão no PIM. Em sã consciência, ninguém acredita que elas prosseguirão em Manaus com a alíquota do IPI reduzida de 8% para 4%.

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