O ano começou com as festas da política. Em todos os Estados e cidades, com a abertura dos trabalhos nos parlamentos, prefeitos e governadores do Brasil inteiro tiveram e estão tendo a oportunidade de expor como, em ano de eleição, a sua vida pode melhorar. Leia o texto completo para entender o assunto de hoje da coluna Fogo no Parquinho.
Dificilmente se encontra na rua um espírito de porco que deseja que a cidade esteja cada vez mais esburacada, com o transporte coletivo ruim e cheia de trânsito. Dificilmente não, aliás; arrisco dizer que é impossível – se bem que a vida é cheia de surpresas. Quem está desacreditado da política não o faz por mero amargor, mas por desgosto do que já presenciou ou ainda presencia.
É que quem é “macaco-velho”, como diz o ditado popular, sabe que as melhorias no asfaltamento, a geração de empregos e os infinitos auxílios e cestas básicas distribuídas legalmente ou ilegalmente são apenas temporários.
Em quatro parágrafos só se fala o óbvio, motivo pelo qual mais uma vez termino a proposta da coluna com a mesma indicação: sem a participação de quem percebe a realidade por trás dos sonhos semeados em ano de eleição na política, seja por meio do voto ou das candidaturas, por óbvio o resultado será o mesmo dos anos anteriores. Parece óbvio, mas já parou pra pensar nisso?
Sobre o autor
Mais jovem parlamentar eleito na história de Manaus, Amom Mandel é ativista social, político, filantropo e escreve textos simples sobre assuntos de relevância social no espaço dedicado à Educação Política no Jornal Em Tempo.
*Coluna “Fogo no parquinho” – Amom Mandel
