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Estiagem

Seca do rio Solimões revela ruínas da época colonial portuguesa no Amazonas

O forte, que desempenhou um papel estratégico na defesa contra as expedições espanholas, estava escondido no fundo do rio, mas agora, com o baixo nível das águas, as ruínas voltaram a aparecer

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A seca no rio Solimões revelou um tesouro arqueológico do Amazonas: as ruínas do Forte São Francisco Xavier de Tabatinga.

Esta fortificação colonial portuguesa, erguida no século XVIII, representa um marco significativo da história da região, em um período marcado pela disputa territorial com a Espanha.

O forte, que desempenhou um papel estratégico na defesa contra as expedições espanholas, estava escondido no fundo do rio, mas agora, com o baixo nível das águas, as ruínas voltaram a aparecer.

Nesta sexta-feira (30), o rio atingiu a menor cota registrada na história, com -0,94 metro, em Tabatinga, sendo a maior seca dos últimos 40 anos.

Com a diminuição do nível das águas, as estruturas do forte, que haviam permanecido submersas por séculos, agora estão visíveis, permitindo aos historiadores e arqueólogos uma oportunidade única para estudar a arquitetura militar colonial e a vida cotidiana dos portugueses na Amazônia.

Medidas para enfrentar a seca no AM

Na quarta-feira (28), durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Estiagem, o governador Wilson Lima anunciou uma série de medidas emergenciais para enfrentar a grave crise de queimadas e estiagem que afeta o Amazonas.

O governo decretou Situação de Emergência e Situação de Emergência em Saúde Pública para todos os 62 municípios do estado, além de antecipar a contratação de 85 brigadistas que iniciarão suas atividades a partir de 2 de setembro.

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