A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). O pedido surge após a parlamentar, recentemente condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), anunciar que deixou o país.
A decisão sobre a prisão caberá agora ao STF. Zambelli, que havia sido condenada a dez anos de prisão e à perda de mandato pela Primeira Turma do STF em 14 de maio, afirmou em entrevista à rádio bolsonarista Auriverde, nesta manhã: “Estou fora do Brasil há alguns dias”. A deputada foi acusada de invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Advogado deixa a defesa
Daniel Bialski, advogado de Zambelli, comunicou que está deixando a defesa da deputada. “Fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde. Todavia, por motivo de foro íntimo, estou deixando a defesa da deputada”, afirmou em nota.
Zambelli estava com seu passaporte em mãos, e não havia mandado de prisão contra ela. O documento chegou a ser apreendido em 2023 por determinação do ministro Alexandre de Moraes, mas foi devolvido. Fontes do Supremo avaliam que ela não teria impedimento legal para viajar, mas Moraes ainda pode reavaliar o caso e determinar outras medidas, como uma possível prisão por fuga.
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