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PRATO CHEIO

Prato Cheio já criou 150 postos de trabalho em 10 cidades do AM

O número de restaurantes populares foi ampliado para 19 unidades

Prato Cheio
Com a expansão do programa de combate à fome o Governo do Amazonas ampliou o atendimento às pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza. - Arthur Castro/Secom

Manaus (AM) – Com a expansão do programa de combate à fome “Prato Cheio”, além de ampliar o atendimento às pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, o Governo do Amazonas criou 150 postos de trabalho para o funcionamento dos restaurantes populares.

A técnica em nutrição Marilúcia Braz, 47, batalhou por dois anos para voltar ao mercado de trabalho e ajudar o marido nas despesas da casa. O sonho se realizou, no mês passado, com o restaurante popular, reinaugurado pelo governador Wilson Lima na comunidade Rio Piorini, na zona Norte de Manaus.

Na unidade do Rio Piorini, Marilúcia é supervisora de cozinha. Voltar ao mercado de trabalho dentro de um projeto com o viés social do Prato Cheio tem sido um estímulo a mais, relata a profissional que mora no bairro Grande Vitória, na zona leste da capital.

Foi muito difícil. A gente vivia de doações dos colegas dele (marido), da minha família, todo mundo ajudando. É gratificante essa atitude do Governo. É uma ajuda para as pessoas terem pelo menos uma alimentação durante o dia. Muda a vida de quem está precisando trabalhar, não só eu, mas várias pessoas, porque está dando oportunidade de trabalho. Abriu muitas vagas para muita gente trabalhar”, ressaltou.

Marilúcia Braz, supervisora do Prato Cheio. – Arthur Castro/Secom

Emprego, renda e combate à fome


O Prato Cheio Rio Piorini, localizado no bairro Colônia Terra Nova, zona norte, foi a quarta unidade revitalizada pelo governador Wilson Lima. Saltou de sete para 19 o número de restaurantes e cozinhas populares no estado.

No total, as unidades empregam, diretamente, mais de 150 pessoas. Cada restaurante conta com equipe administrativa e de cozinha, para o preparo dos alimentos.

Isso é um fortalecimento para captação de renda, auxílio nas famílias desses trabalhadores e gera, ainda, toda uma cadeia, porque a gente fortalece a agricultura familiar local, os comércios locais para a compra da matéria-prima, e isso é a grande cara do Prato Cheio”, disse Kaliny Alves, gerente do programa.

O cozinheiro Claudecir Lima Nascimento, 35, mora no Rio Piorini e celebra a oportunidade de poder trabalhar perto de casa.

Era meu sonho estar empregado e, todo mês, ter o meu salário digno para sustentar a minha família. Gosto de cozinhar, de fazer com muito amor e carinho. Fiquei grato de ter vindo aqui para essa unidade, e ser próximo da minha residência. Vida nova, espero que a gente vá adiante, para vencer o nosso dia a dia”, afirmou Claudecir.

Em Manaus, já são 10 unidades do Prato Cheio. No interior, receberam restaurantes populares novos os municípios de Manacapuru, Autazes, Itacoatiara, Tefé, Barreirinha e Parintins. Rio Preto da Eva, Tabatinga e Maués ganharam uma cozinha popular com sopa gratuita.

Como acessar?

O programa social Prato Cheio é dividido em dois serviços distintos: nos restaurantes populares o almoço é vendido por R$ 1, de segunda a sexta-feira, das 11 às 13h.

Nas cozinhas populares, a sopa é gratuita, e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro do alimento, de sabores variados, de segunda a sábado, também das 11h às 13h.

O público prioritário atendido, diariamente, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar são pessoas que se encontram em situação de extrema pobreza, pobreza e baixa renda, além de desempregados, pessoas em situação de rua e pessoas com deficiência.

O programa Prato Cheio é administrado pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) e pela Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam).

*Com informações da Agência Amazonas

Edição Web: Bruna Oliveira

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