O presidente Lula (PT) deve visitar o Amazonas, neste mês de setembro, para uma reunião para tratar sobre as consequências da estiagem severa, que já começa a afetar municípios do Estado.
A possibilidade da visita foi acertada entre o presidente e o senador Omar Azir (PSD-AM), na quarta-feira (4), durante reunião no Palácio do Planalto.
Ao Em Tempo, sobre a confirmação da vinda do presidente para a capital amazonense, a assessoria do senador afirmou que “ainda não é oficial, mas existe esse trabalho para que isso aconteça”.
Em Manaus, Lula deve ser reunir com prefeitos e o governador Wilson Lima (União Brasil) para tratar da seca e, possivelmente, anunciar ações e recursos para amenizar os impactos da estiagem.
Durante a visita está previsto um sobrevoo em áreas críticas e uma visita aos municípios do interior do Amazonas, onde a situação da estiagem é extrema.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, informou, na quinta-feira (5), que o presidente deve visitar o Estado.
“Provavelmente na semana que vem o presidente Lula vai ‘pintar’ aqui para resolver essa situação, vai inclusive querer usar o auditório da Suframa para reunir todos os prefeitos da região, o Governo do Estado, juntar todo mundo para mais uma vez dar o apoio do Governo Federal para enfrentar a situação da seca aqui”, disse o ministro.
Estiagem
O Amazonas enfrenta uma estiagem severa desde o início do mês de agosto, que resultou na decretação de emergência de todos os 62 municípios que integram o Estado.
O um trecho do rio Solimões, por exemplo, atingiu, no fim de agosto, o menor nível da história, com a marca de 0.94 cm, na cidade de Tabatinga, no interior do Amazonas. O rio é uma das principais bacias do Amazonas, responsável por banhar 24 municípios.
O nível atingido supera o recorde também do mês de agosto dos últimos dois anos. Em 2023, para este mês, o rio atingiu a marca de 01.72 metro e em 2022, com 03.58 metros, em Tabatinga.
A seca na Amazônia impõe dificuldades às comunidades locais, podendo comprometer a qualidade de vida, impactando a agricultura e complicando o transporte.
Além disso, a diminuição dos níveis dos rios compromete o transporte fluvial, dificultando o acesso a mercados e serviços essenciais, o que intensifica o isolamento das comunidades, explicou a Defesa Civil do Amazonas.
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