Março é tradicionalmente associado ao Dia Internacional da Mulher, uma data que simboliza a luta por direitos e a celebração das conquistas femininas ao longo do tempo. Nesse contexto, é oportuno refletir sobre um tema essencial para a nossa independência: a educação financeira. Afinal, alcançar metas importantes — como a compra da casa própria, um carro novo ou até a realização de um projeto pessoal — depende diretamente de planejamento e estratégias financeiras bem definidas.
A boa notícia é que cada vez mais mulheres estão à frente das decisões financeiras, assumindo um papel de protagonismo em suas vidas econômicas. O estudo “A relevância das mulheres nas finanças brasileiras”, realizado pela Serasa, revela que 93% das mulheres participam das decisões financeiras da família, sendo que 32% delas ocupam a posição de principal responsável pelo orçamento doméstico.
Mas quando o objetivo exige um valor significativo, qual é a melhor estratégia? O consórcio surge como uma alternativa interessante e vantajosa. Diferente do financiamento, que envolve juros elevados e pode comprometer o orçamento, o consórcio oferece uma forma de compra planejada, sem juros, com parcelas que se encaixam nas finanças e ainda incentiva a disciplina financeira — uma habilidade essencial para garantir estabilidade e segurança no longo prazo.
Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o setor movimentou R$ 378,73 bilhões em 2024, com mais de 11,21 milhões de participantes ativos. Esses números evidenciam a força dessa modalidade, cada vez mais adotada por brasileiros que buscam uma alternativa eficiente para alcançar seus objetivos sem se endividar.
O funcionamento do consórcio é simples. O participante integra um grupo de pessoas com o mesmo objetivo, pagando parcelas mensais até ser contemplado com uma carta de crédito, que pode ser usada para a compra à vista do bem desejado. Esse formato ainda permite negociar descontos e obter condições mais vantajosas na aquisição, um diferencial importante em tempos de planejamento financeiro rigoroso.
Outra vantagem relevante é que o consórcio não exige uma entrada inicial elevada, diferentemente de outros modelos de crédito. Isso facilita o acesso e permite que mais pessoas comecem a investir nos próprios sonhos sem a necessidade de um grande capital inicial.
No fim das contas, educação financeira é sinônimo de liberdade, segurança e possibilidades. Conhecer as alternativas disponíveis no mercado e adotar estratégias mais conscientes são passos essenciais para construir um futuro sólido, sem dívidas desnecessárias e com escolhas mais assertivas.
Para quem tem objetivos de longo prazo, o consórcio pode ser um aliado poderoso. Mais do que uma forma de pagamento, ele representa uma oportunidade para crescer com planejamento e serenidade financeira.
Sobre Silvia Moraes

Com mais de 35 anos de experiência no setor de serviços, Silvia Moraes atua há 4 anos como vice-presidente administrativa da Embracon. Formada em Matemática e Administração de Empresas, possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e Liderança e Futuro do Trabalho pela Faculdade Brasília.
Reconhecida por sua trajetória no mercado, em 2022 foi indicada como uma das CEOs mais admiradas do Brasil, segundo o Grupo Gestão RH. Além disso, desde 2019, exerce o cargo de diretora regional na ABAC, onde contribui ativamente para o fortalecimento e desenvolvimento do setor de consórcios.
(*) Por Silvia Moraes, vice-presidente administrativa da Embracon
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