Queda de pontes na BR-319 Risco de desabastecimento e ‘jogo de empurra’ sobre queda de pontes são debatidos na Aleam Durante seu discurso, o deputado Serafim Corrêa (PSB) cobrou mais uma vez do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o restabelecimento do tráfego afetado pelas duas pontes Em Tempo* - 13/10/2022 às 15:2813/10/2022 às 15:32 Deputados discutem quedas de pontes no interior do Amazonas Manaus (AM) – O risco de desabastecimento de alimentos, produzidos no interior do Amazonas, em razao das quedas de pontes, na BR-319, foi tema dos discursos dos deputados, nesta quinta-feira (13), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O temor dos parlamentares é com a elevação dos preços de frutas e verduras, produzidas no interior e, em um cenário mais grave, haja desabastecimento em Manaus, por conta da interrupção do tráfego causado pelo desabamento das pontes na BR-319, que liga à capital a várias cidades do interior. Durante seu discurso, o deputado Serafim Corrêa (PSB) cobrou mais uma vez do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o restabelecimento do tráfego afetado pelas duas pontes que caíram no interior do Amazonas. “As providências para desatar o nó da queda das pontes, providências de engenharia e construção civil não foram tomadas pelo DNIT, que alega que nada mais pode fazer e que a responsabilidade é do DNIT Rondônia que, por sua vez, alega que está proibido de falar pelo DNIT nacional, o qual alega que está tomando as providências, mas não diz quais. Se isso tivesse acontecido numa estrada Rio /São Paulo, São Paulo/Paraná, Rio Grande do Sul/Santa Catarina e Minas Gerais/São Paulo, por exemplo, o mundo já teria vindo abaixo e todas as providências já teriam sido tomadas. Mas como está atingindo os nossos irmãos amazonenses, nada é feito”, lamentou o parlamentar. Corrêa fez ainda um alerta para os efeitos do acidente para Manaus. Ele explica que Manaus sentirá o reflexo disso em breve, pois os preços dos alimentos aumentarão porque como a estrada não está dando passagem. “Os alimentos perecíveis estão sendo deslocados para Autazes, que fica a 113 km de Manaus, e lá tem dificuldades de embarque. Com isso vai demorar, produtos estragarão, por isso reclamo da inércia do DNIT”, alertou. SECA DOS RIOS Em seu pronunciamento, a deputada Mayara Pinheiro (Republicanos) alertou para o risco de escassez de alimentos, mas por conta da seca dos rios. A parlamentar afirmou que a situação é uma grande preocupação dos deputados, em especial os municipalistas como ela, pois muitas das comunidades do interior amargam problemas de escoamento de alimentos, produtos hospitalares e de educação. “Por isso quero pedir celeridade aos colegas deputados para que aprovem os decretos de estado de calamidade dos municípios afetados porque eles precisam para ter a flexibilidade de atuar nas comunidades”, solicitou. Mayara citou que a cidade de Benjamin Constant (distante a 1.121 km de Manaus) já sofre com o desabastecimento, assim como Coari (distante a 363 km de Manaus). “A seca tem sido muito severa este ano e tem trazido muitos transtornos aos municípios”, completou. Visita de estudantes Após a Sessão Ordinária, alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual de Tempo Integral Professor Djalma Cunha Batista, localizada no bairro Japiim, zona Sul de Manaus, visitaram o plenário da Casa Legislativa. A vista faz parte do programa Conhecendo o Legislativo, realizado pela Escola do Legislativo Senador José Lindoso. Entre na nossa comunidade no Whatsapp!