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Prefeitura de Manaus inicia vistoria de mais de 25 mil imóveis em ação de controle do Aedes aegypti

Manaus registrou este ano, entre janeiro e outubro, 975 casos confirmados de dengue, o que representa uma redução de 74,4% em relação ao mesmo período do ano passado

Foto: Elienai Emanuel / Semsa

Manaus (AM)- Com a capital amazonense apresentando uma redução de 74,4% no número de casos confirmados de dengue entre janeiro outubro deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), iniciou nesta quinta-feira (3), o 2º Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2022.

O trabalho será executado por agentes de controle de endemias e agentes comunitários de saúde, que irão realizar a vistoria de 25.374 imóveis, selecionados por amostragem, nos 63 bairros de Manaus, até o dia 18 de novembro, com o objetivo de identificar, eliminar e tratar criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya.

Segundo o chefe da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores da Semsa, Alciles Comape, o LIRAa é mais uma estratégia de controle do Aedes aegypti e permite obter o índice atual de infestação do mosquito em cada bairro da cidade, identificando ainda os tipos de depósitos que predominam como criadouros do Aedes nos imóveis.

“Os dados levantados no LIRAa permitem direcionar as ações para os bairros mais vulneráveis e atuar de acordo com os tipos de depósitos encontrados nos imóveis. Podem ser criadouros em recipientes de armazenamento de água, como camburões ou caixa d’água, e então seria necessário intensificar as ações de educação em saúde e também podemos realizar a entrega de capas protetoras para esses depósitos. Os criadouros também podem ser encontrados em depósitos tipo lixo e a Semsa pode fazer parceria com outras instituições, como a Secretaria de Limpeza Urbana, para eliminação desses depósitos”,

explicou Alciles Comape.

O município de Manaus registrou este ano, entre janeiro e outubro, 975 casos confirmados de dengue, o que representa uma redução de 74,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 3.808 casos da doença.

Em relação aos casos de Zika Vírus, nesse mesmo período, o município registrou 52 casos confirmados, com um aumento de 6,1% em relação ao ano passado, quando o número de casos chegou a 49. Os casos confirmados de chikungunya deste ano chegam a 41, com redução de 18% em comparação com 2021, que registrou 50 casos.

O chefe do Núcleo de Controle de Agravos Transmitidos pelo Aedes, Edvaldo Rocha, recomenda que dentro dos imóveis devem ser observados bebedouros, geladeiras, vasos sanitários que não são usados, recipientes para guardar água e ralos.

“No terreno no imóvel, o morador deve ter atenção para qualquer depósito que possa acumular água e aumentar a infestação vetorial, como garrafas, tampinhas de garrafas, latas e plantas do tipo bromélia”, alerta.

Durante a ação dos agentes realizada no bairro da Glória, Zona Oeste, nesta quinta-feira (3), a dona de casa Maria Silva Albuquerque, de 65 anos, destacou a importância do trabalho de prevenção no combate à dengue e do envolvimento de toda a população.

“Eu já tive dengue duas vezes, com muita febre, dor de cabeça e dor no corpo. Sempre tenho cuidado em não deixar tampinha com água e os meus vasos de planta não têm água acumulada, mas os vizinhos também devem ter esse cuidado. A dengue é uma doença que vem devagar e a gente pensa que é uma doença boba, mas é muito grave”, afirmou Maria.

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