Com a manchete do Jornal Amazonas EM TEMPO, o programa Linha Direta, da Rede Globo, relembrou na noite desta quinta-feira (18) o caso da pequena Lorena Ferreira Rodrigues, de apenas 2 anos, que foi encontrada morta, no dia 28 de março de 2022, dentro de uma mala, enterrada no município de Autazes (distante a 112 quilômetros de Manaus).
A tia da menina, Ana Beatriz Barbosa, de 19 anos, foi presa como principal suspeita do crime. Além dela, o companheiro John Lenon Menezes Maia, também apontado como envolvido no caso, está sendo procurado pela polícia até hoje.
O programa Linha Direta tem o objetivo de ajudar a polícia a encontrar foragidos e reforçou os contatos de disque-denúncia para quem souber o paradeiro de John Lenon. As denuncias podem ser feitas pelo 181 ou (92) 99115-1284 da Polícia Civil do Amazonas, o sigilo será mantido.
O caso
Segundo o pai de Lorena, os tios eram ficavam responsáveis de cuidar da menina enquanto ele saia para o emprego e a mãe viajava a trabalho.
“Eles eram uma espécie de babá para nossas filhas. Como eu trabalho e a mãe dela viajou, eles ficaram tomando conta. Minha filha e eles estavam sumidos”, revelou o pai.
O pai da vítima deu detalhes de como havia sido o crime. Segundo ele, os suspeitos teriam agredido até a morte a sobrinha e, em seguida, colocado o corpo dela em uma mala e levado até a Autazes, onde o avô da criança mora.
No município, eles enterram a mala com o corpo em um terreno no bairro Marechal Rondon. Dias depois, moradores encontraram a bolsa com os restos mortais da criança.
“Eles bateram na minha filha até a morte, colocaram ela dentro de uma mala e levaram para Autazes e enterraram ela lá”, contou o pai.
Versão da tia
Segundo o investigador Luiz Carlos Queiroz, gestor da 39ª DIP de Autazes, a tia da criança, Ana Beatriz, foi presa em flagrante, por ocultação de cadáver. No relato, a tia disse que morava em Manaus, no bairro Compensa, juntamente com seu companheiro, e que a criança estava aos seus cuidados, após a mãe da vítima viajar.
Ainda segundo o relato, a jovem disse que ela e o companheiro “corrigiam” a criança por meio de agressões físicas e que, no último dia 23, a criança passou mal e veio a falecer na capital.
Para ocultar o crime, a mulher com auxílio de seu companheiro, viajou até a residência de seu pai, que fica no município de Autazes, e enterrou a mala com a criança. Ao ter conhecimento sobre o caso, o pai da mulher, avô de Lorena, acionou a polícia.
Um Inquérito Policial (IP) foi instaurado para apurar o possível crime. A suspeita permanecerá custodiada na carceragem da 39ª DIP à disposição da Justiça.
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